Derrota e sequência ruim

O Cruzeiro perdeu para o Fluminense, por 1 a 0, e viu a distância para o G-6 aumentar nessa rodada do Brasileirão Betano. Jogando no Maracanã, Fernando Diniz viu seu ex-clube melhor em campo, e, no segundo tempo, Jhon Árias deu números finais na partida.

Com esse resultado, o time Celeste chegou ao quarto jogo sem vitória no Campeonato Brasileiro. Entretanto, apesar da fase ruim, o time de Fernando Diniz segue na briga por uma vaga na Libertadores de 2025. O Cabuloso está na oitava colocação, com 43 pontos em 29 jogos.

Apesar da fase ruim no Brasileirão Betano, o Cruzeiro segue vivo na Copa Sul-Americana, e vai enfrentar o Lanús, da Argentina, por uma vaga na grande final. Assim, durante um evento em Belo Horizonte, Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro, falou sobre essa oscilação do clube. Além disso, tentou explicar os motivos que levaram o Cabuloso a ter uma temporada de altos e baixos.

Mattos está certo?

“Natural. Previsível. Quem pensava diferente, estava equivocado. Qualquer time que mexe muito, que se muda gestão, comando técnico, atletas, funcionários, é natural que tenha oscilações. Cruzeiro, mesmo assim, continua na parte de cima (do Brasileiro). Está numa final de Sul-Americana, primeiro jogo em casa, quem sabe avançar e tentar disputar o título”, disse Alexandre Mattos.

Desse modo, vale relembrar todas as mudanças na temporada do Cabuloso. Isso porque, a maior delas, foi a troca de donos na SAF do clube, onde saiu Ronaldo e assumiu o empresário Pedro Lourenço, que comprou 90% das ações do time mineiro.

Além disso, o time fez uma verdadeira reconstrução no elenco. Com investimento de R$ 200 milhões no mercado para mexer no time, trouxe sete jogadores e liberou outros nove, entre empréstimos, rescisões e vendas.

Por fim, voltando a falar de campo e bola, o Cruzeiro tem um compromisso apenas daqui 11 dias, contra o Bahia. Essa partida é o chamado ‘jogo de seis pontos’, isso porque o time de Diniz está uma posição atrás do Tricolor Baiano.