Corinthians

António Oliveira pede paciência e revela papel extra no Corinthians: “Mais que um treinador”

O treinador admitiu que o clube está mergulhado em um momento delicado

António Oliveira técnico do Corinthians durante treino no estádio CT Joaquim Grava.
© Reinaldo Campos/AGIFAntónio Oliveira técnico do Corinthians durante treino no estádio CT Joaquim Grava.

Crise Interna

O Corinthians enfrenta um período difícil tanto dentro quanto fora de campo. Atualmente, o time está na zona de rebaixamento, ocupando a 18ª posição com apenas sete pontos e sem vencer há seis jogos no campeonato nacional.

Para tentar afastar a equipe da luta contra o rebaixamento, a diretoria está atenta ao mercado em busca de reforços. O próprio presidente do clube, Augusto Melo, durante uma reunião com representantes da torcida organizada Gaviões da Fiel, prometeu novidades na próxima janela de transferências. No entanto, o clube enfrenta desafios no mercado .

Além da crise política, o Corinthians também lida com problemas financeiros. Apesar disso, o time teve uma boa notícia para suprir a carência na meta do Timão. Quem está pressionado em meio a toda a polêmica é o técnico António Oliveira.

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Pressão sobre António Oliveira

Com o time sem vencer há cinco jogos, António Oliveira, contratado em fevereiro, avaliou como tem sido sua passagem no Corinthians até aqui. Até o momento, são 27 partidas, com 12 vitórias, oito empates e sete derrotas.

“É um caminho desafiador. É evidente que só cheguei porque os jogadores não estavam bem, senão não estaria aqui, e foi através desse trabalho (no Cuiabá). Nós sabemos que o futebol é imprevisível, muito aleatório, mas é difícil um treinador do Cuiabá ganhar o prêmio de melhor técnico do mês, como aconteceu na época passada. É muito raro isso acontecer. Mas não há bons treinadores sem bons jogadores. Se fui um bom treinador, é porque tinha bons jogadores comigo,” disse em entrevista ao jornalista Flávio Prado.

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Corinthians deve manter António Oliveira?

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“E também nessa perspectiva tenho que ser muito grato aos meus jogadores, ao que construímos, para além de uma equipe, um grupo, uma família. E sabemos o quanto é difícil hoje bater o clube que vamos enfrentar (Cuiabá). Um clube bem estruturado, organizado, que dá todas as condições aos profissionais para desempenharem suas funções de forma tranquila. Eu sabia que viria para um mar que não era calmo. Pediram-me para acalmar o mar, e o mar acalmou. Na altura, o Corinthians tinha sete jogos e cinco derrotas, e hoje com 24, 25 jogos, tem sete,” prosseguiu.

O treinador ainda pediu paciência à torcida para lidar com o momento delicado que o clube paulista atravessa. Ele também explicou que, diante da crise, tem desempenhado um papel de gestor dentro do clube.

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“Nós percebemos o contexto em que o clube está mergulhado e, nessa perspectiva, as pessoas têm que ter alguma compreensão, certa paciência. O trabalho que tem sido feito é de grande qualidade, principalmente num momento tão conturbado do clube. Conseguimos mobilizar toda essa gente para vir a todos os jogos e vi a entrega deles no último jogo. É por isso que digo que aqui no Corinthians tenho sido muito mais que um treinador de futebol,” afirmou antes de continuar:

“E o técnico tem que ser muito mais que um treinador; não pode só saber dos treinos e das partidas. Tem que saber gerir os recursos humanos, as emoções deles. Posso ter o melhor treino e a melhor ideia do mundo, mas se não conseguir comprometer os jogadores em um objetivo comum, cada um vai para um lado,” explicou.

O que pensam os torcedores

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