Cássio em destaque
A Raposa venceu o Lanús por 1 a 0, nesta quarta-feira (30), no Estádio Ciudad de Lanús, com gol de Kaio Jorge e garantiu a classificação para a grande final da Copa Sul-Americana. No jogo de ida da semifinal, as equipes haviam ficado no empate em 1 a 1.
A equipe mineira conseguiu voltar a uma final de competição continental após 15 anos. A última vez que o Cabuloso chegou à decisão da Sul-Americana foi em 2009, quando enfrentou o Estudiantes.
Os jornais argentinos deram destaque para a conquista do clube mineiro. O Clarín valorizou a pressão imposta pelo Lanús e creditou a vitória do Cruzeiro a boa atuação do goleiro Cássio. Ainda de acordo com o veículo, o arqueiro é a sustentação do Cabuloso.
“Com bolas longas e triangulações, Lanús chegou perigosamente à área de Cássio, um dos melhores goleiros do continente. O número um do time brasileiro foi fundamental, o ponto de sustentação da equipe”, publicou o jornal Clarín.
“O time argentino estava prestes a atingir o objetivo de passar à final ainda no primeiro tempo, quando pressionou o Cruzeiro. Porém, mesmo com o Cruzeiro dominado, Kaio Jorge encontrou o único gol. O suficiente para impulsionar o time brasileiro à final do torneio continental”, escreveu o Clarín.
Lanús vendeu caro a classificação
O Olé valorizou a garra do Lanús e destacou o investimento que foi feito na Raposa. “O sonho acabou. Lanús manteve viva a chama da esperança até o último suspiro. Venderam caro a derrota contra um time com mais recursos financeiros. E é por isso que a participação do time argentino na Sul-Americana não poderia terminar de outra forma que não com aplausos. Granate partiu para o heroísmo até o último cruzamento, não desistiu até a última bola e morreu em pé. Não foi brilhante, mas caiu lutando”, publicou o Olé.
Lanús x Cruzeiro, em La Fortaleza, em Buenos Aires. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
O jornal também destacou as valências do clube mineiro. “O Cruzeiro, time com transições rápidas e recursos técnicos, sempre deixou a sensação inequívoca de que com apenas alguns toques conseguiria criar o espaço. E fez isso quando encontrou suas principais armas ofensivas: Pereira, Matheus Henrique e Kaio Jorge, o autor do gol”.
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