CEO comentou sobre bastidores
Na última quinta-feira (31) Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, participou de uma entrevista no podcast Máquina do Esporte. Durante a conversa, ele abordou diversos tópicos, incluindo as negociações em torno da venda da SAF do clube tricolor.
O Fortaleza, em 2023, adotou o formato de Sociedade Anônima do Futebol, após a deliberação e aprovação dos sócios-torcedores na sede do clube. Marcelo Paz enfatizou que essa transformação tem como objetivo integrar o Fortaleza a uma nova abordagem de gestão no cenário do futebol brasileiro.
“Viramos SAF por opção e não por necessidade. Não tivemos que vender de qualquer maneira para ter dinheiro, foi mais para se adequar a uma nova realidade do mercado, estar apto para receber investimento e escolher quem será o investidor, principalmente quem” , disse.
“O “quem” é mais importante que o “quanto”. Estamos pronto, ouvindo um pouco mercado, com paciência. É um SAF diferente. Até o momento, sem aporte de capital”. Comentou o executivo.
Situação financeira do Fortaleza
Em sua declaração, Marcelo Paz abordou a situação financeira do Fortaleza, ressaltando que, embora haja desafios específicos, o clube se encontra em um estado de estabilidade. Essa solidez financeira é vista como um aspecto favorável para possíveis negociações de venda.“Futebol só tem tranquilidade ganhando. Mas, na questão financeira, é um clube que não têm dívidas, têm suas dificuldades”
“Não é céu de brigadeiro o tempo todo. O fluxo de caixa as vezes aperta. Mas é um clube que honra com seus compromissos, não têm dividas no mercado, o que é bom para SAF. Quem vier se junta a nós, não vai pagar divida. O dinheiro é para operação”, continuou.
Mais investidores
O ex-presidente e atual CEO reiterou que o Leão do Pici está interessado apenas na venda de uma participação minoritária de suas ações. Ele também ressaltou a importância de atrair investidores que tragam mais do que apenas recursos financeiros, buscando parceiros que contribuam de forma significativa para o desenvolvimento do clube. “Nosso modelo, que desejamos, é de vender entre 15 e 20% de nossas ações. É o que idealizamos”.
“Trazer um parceiro minoritário, escolher muito bem quem é esse parceiro. De preferência que seja alguém que possa agregar a gestão, não só dinheiro. Por exemplo, um grupo que tenha especialização em mídia, que transforme o Fortaleza em uma máquina de gerar mais receitas, patrocínio, relação com torcedor (…)”, concluiu.
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