Oscilação
O Bahia não vive seu melhor momento. No último compromisso, foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 0, jogando na Arena Fonte Nova, pela 29ª rodada do Brasileirão Betano. Nos últimos oito jogos, o Esquadrão acumulou cinco derrotas, além de dois triunfos e um empate.
Buscando retomar o caminho das vitórias, a equipe se prepara para enfrentar o Cruzeiro nesta sexta-feira (18), às 21h30, pelo horário de Brasília, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Todavia, o técnico Rogério Ceni precisará fazer alguns ajustes na equipe, já que terá desfalques importantes para a partida, que é um confronto direto na luta por uma vaga no G-6. Atualmente, o Tricolor ocupa a sétima colocação, com 45 pontos, um a menos que o Internacional, sexto colocado. O Cruzeiro, por sua vez, está na oitava posição, com 43 pontos.
Situação de Ceni
Com a instabilidade na temporada, muitos especulam que o duelo contra o Cruzeiro pode ser decisivo para o futuro de Rogério Ceni. Inclusive, foi ventilado que o Grupo City faria uma reunião para definir o futuro do treinador.
No entanto, de acordo com o jornalista Jorge Nicola, o Bahia não cogita demitir o treinador, mesmo diante do momento de instabilidade. Segundo ele, a pressão sobre Ceni é mais externa do que interna, e o técnico deve permanecer no Esquadrão até o fim do ano, quando será feita uma avaliação sobre sua permanência ou não.
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“O momento não é dos melhores: duas vitórias nos últimos oito jogos, cinco derrotas. Dessas cinco derrotas, três foram para o Flamengo, mesmo em um momento complicado do Rubro-Negro, que inclusive eliminou o Bahia da Copa do Brasil. As outras duas derrotas foram para Fortaleza e Red Bull Bragantino. Além da sequência ruim de resultados e o risco de o Bahia não garantir vaga na Libertadores, há quem garanta que Rogério Ceni acabou perdendo o vestiário ou a confiança de parte do elenco do Bahia”, disse.
“Chequei, antes de gravar o vídeo, com uma pessoa que conhece tudo dos bastidores do Bahia, se existia alguma chance de Rogério Ceni ser demitido agora. A afirmação é de que não. Existe uma pressão mais externa do que interna, e o grupo não pensa em mexer no técnico, pelo menos até o fim da temporada, quando será feita uma avaliação. Vale lembrar que Rogério Ceni tem um dos salários mais altos entre os treinadores do futebol brasileiro, um custo de R$ 1.200.000 por mês, e o resultado não tem sido dos mais adequados”, concluiu.