Mudanças na comissão técnica
O Ceará anunciou oficialmente nesta quarta-feira a demissão de Vagner Mancini, após a derrota para a Ponte Preta pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Esta é a 11ª mudança de treinador desde 2021, refletindo a instabilidade no comando técnico do clube nos últimos anos.
O treinador, que havia sido contratado com a missão de promover uma mudança de mentalidade no Vovô para as temporadas de 2023 e 2024, deixa o cargo com um aproveitamento de 47,7% em 43 partidas.
A saída do técnico ressalta um dos principais desafios do Vozão: encontrar continuidade e estabilidade no comando técnico. Durante o período mencionado, o rival Fortaleza teve apenas um treinador: Juan Pablo Vojvoda, que está à frente do Leão desde maio de 2021.
A decisão de manter o argentino contrasta com a política de trocas frequentes adotada pelo Ceará, buscando estabilidade e resultados consistentes mesmo diante de períodos de crise técnica, como ocorreu em 2022, quando o Fortaleza flertou com o rebaixamento no Brasileirão.
O presidente do Alvinegro, João Paulo Silva, expressou anteriormente sua intenção de buscar um técnico capaz de implementar um trabalho a longo prazo no clube. No entanto, desde 2021, apenas Dorival Júnior e Vagner Mancini superaram a marca de 40 partidas à frente do time.
Vagner Mancini merecia ficar?
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Guto foi o mais longevo
Guto Ferreira, que comandou o Vovô em duas passagens distintas, foi o técnico mais longevo nos últimos anos, tendo conquistado a Copa do Nordeste em 2020 e classificado o clube para a Copa Sul-Americana.
Após Guto, o Ceará enfrentou uma série de mudanças rápidas no comando técnico, mostrando a dificuldade da diretoria em encontrar um nome que possa estabilizar a equipe e garantir resultados consistentes ao longo das temporadas.
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