Graças às ótimas atuações, o Botafogo segue firme e forte na ponta da classificação do Campeonato Brasileiro. Contudo, a equipe alvinegra passou por um sufoco no último domingo (23), após sair atrás do placar no empate por 2 a 2 com o Santos, na Vila Belmiro. Mas para uma pessoa o desempenho abaixo na primeira partida de Bruno Lage na competição nacional tem uma explicação.

Para o comentarista Paulo Nunes, o fato do confronto ter sido realizado com os portões fechados contribuiu para a performance abaixo dos cariocas. “Uma questão que pode ser colocada também é não ter torcida, mesmo contra. Jogador gosta da atmosfera de jogo. Vocês falaram de o Botafogo ter entrado desligado, não estar conectado, mas geralmente você entra meio mole num jogo como esse. Até você acordar, já foi”, avaliou.

Em seguida, o ex-jogador não deixou de enfatizar a falta que alguns jogadores fizeram no confronto fora de casa. “A falta do Eduardo é absurda, a do Victor Cuesta também. O Cuesta faz a construção pelo lado esquerdo, o Adryelson cresce muito com ele, mas sem o Cuesta você perde aquela saída de bola que é qualificada. E o Eduardo é um jogador que faz toda a diferença”, comentou.

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Por fim, Paulo Nunes aproveitou para analisar a mudança de comando do Glorioso e enfatizar que o trabalho de Bruno Lage apesar de semelhante, não será idêntico àquele que vinha sendo desenvolvido por Luís Castro.“Ele pode até parecer um pouco com o Luís Castro no trabalho, mas ele não é o Luís Castro. O trabalho é diferente. Os treinadores mudam a forma de treinar, isso é fato. Lage é um treinador muito bem conhecido pelo trabalho dele e ele vai fazer as intervenções que achar que devem ser feitas, independentemente se o time está organizado. É um trabalho dele, é a digital dele que está ali”.