O Flamengo sabe que a Nação gosta de um futebol ofensivo, para a frente, que tenha como prioridade atacar e marcar gols. Por isso que, nos últimos anos, após a virada de chave do Clube, os esforços foram para construir um ataque forte, com atacantes titulares e reservas que tenham capacidade de resolver jogos a favor do Mais Querido.

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Sem dúvidas, Gabigol é o principal atacante e ídolo da torcida do Flamengo nas últimas temporadas. O atleta foi decisivo em vários dos títulos conquistados pela equipe carioca, mas a identificação com as cores rubro-negras e a energia que tem com a torcida fizeram com que o jogador, mesmo vivendo momentos de altos e baixos recentemente, seja o nome que mais balançou as redes nas últimas cinco temporadas com a camisa do Mengão.

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2017 – Paolo Guerrero – 20 gols
Em 2017 , o peruano foi o artilheiro máximo da temporada, com 20 gols marcados em 44 jogos, somando uma média de 0,45 gol por jogo. Naquele ano, tendo como destaques, além de Guerrero, nomes como Diego e Everton Ribeiro, que davam seus primeiros passos como jogadores do Fla, o Clube acabou com o vice-campeonato tanto na Copa do Brasil quando na Copa Sul-Americana para Cruzeiro e Independiente, respectivamente.

Guerrero: Final da passagem foi turbulento no Flamengo – Foto: Buda Mendes/Getty Images

Guerrero: Final da passagem foi turbulento no Flamengo – Foto: Buda Mendes/Getty Images

2018 – Henrique Dourado – 12 gols
Em um ano onde Guerrero pouco jogo (apenas sete partidas), o centroavante Henrique Dourado foi o artilheiro da temporada com 12 gols marcados em 40 jogos, o que lhe conferiu a marca de 0,30 gol por jogo. O meia Lucas Paquetá fez o mesmo número de gols, mas em 56 jogos, por isso fica atrás no ranking, com 0,21 de média. Naquele ano, o melhor resultado do Flamengo foi no Campeonato Brasileiro, onde ficou com o vice-campeonato.

Henrique Dourado com a camisa do Flamengo – Foto: Buda Mendes/Getty Images

Henrique Dourado com a camisa do Flamengo – Foto: Buda Mendes/Getty Images

2019 – Gabigol – 43 gols
Já na apresentação dos números, o torcedor do Flamengo percebe a imensa diferença depois da chegada de Gabriel Barbosa na Gávea. O ídolo flamenguista, logo em sua primeira temporada, marcou nada mais, nada menos do que 43 gols em 59 jogos. Naquele ano, sob o comando de Jorge Jesus, o Mengão conquistou a Copa Libertadores, Campeonato Brasileiro, Campeonato Carioca e o vice do Mundial de Clubes da Fifa.

Gabigol recebendo orientações de Jorge Jesus em 2019 – Foto: Daniel Apuy/Getty Images

Gabigol recebendo orientações de Jorge Jesus em 2019 – Foto: Daniel Apuy/Getty Images

2020 – Gabigol – 27 jogos
Em 2020, Gabi voltou a ser o líder em número de gols marcados: Foram 27 em 43 partidas (média de 0,63 por jogo). Pedro, que foi reserva em boa parte da temporada, foi às redes em 23 oportunidades. Naquele ano, o Flamengo venceu o Campeonato Brasileiro, o Carioca, a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana.

Pedro: centroavante precisou aguardar no banco de reservas por algumas temporadas – Foto: Silvia Izquierdo-Pool/Getty Images

Pedro: centroavante precisou aguardar no banco de reservas por algumas temporadas – Foto: Silvia Izquierdo-Pool/Getty Images

2021 – Gabigol – 34 gols
Pela terceira vez consecutiva, Gabigol foi o maior marcador de gols do Flamengo no ano. Desta vez, foram 34 em 45 jogos (média de 0,76, a maior desde a estreia com o manto). Por curiosidade, foi a segunda temporada em que Bruno Henrique foi o vice-líder em número de gols: o camisa 27 marcou 20 vezes, número que seria suficiente para liderar o ranking em outros anos. O Fla fechou a temporada com o título da Supercopa do Brasil e do Campeonato Carioca, além dos vices da Libertadores e do Brasileirão.

Gabigol e Bruno Henrique: Dupla já está na história do Flamengo – Foto: Wagner Meier/Getty Images

Gabigol e Bruno Henrique: Dupla já está na história do Flamengo – Foto: Wagner Meier/Getty Images

Independente da fase do Clube, do aspecto financeiro e do momento vivido em campo, uma coisa nunca mudará: o gosto da Nação flamenguista por um futebol vistoso, um DNA ofensivo dentro das quatro linhas e um futebol propositivo, ofensivo e que entre em campo para vencer. Recado que precisa ser lido por todos os futuros atacantes que ainda irão vestir a camisa do Clube com a maior torcida do país.