Dirigente cobra o Botafogo por atacante
Desde que John Textor chegou ao Botafogo dinheiro não tem sido um problema no clube. Afinal, a equipe carioca tem investido alto no mercado da bola, contratando nomes badalados, como Luiz Henrique e Thiago Almada, que são as maiores transferências da história do futebol brasileiro.
Desse modo, o torcedor foi surpreendido com fortes declarações de um dirigente do América-MG. Em resumo, Marcos Salum, presidente da SAF do clube mineiro, cobrou o Botafogo ao vivo em relação a compra dos direitos econômicos do atacante Carlos Alberto.
“A gente entende a dificuldade dos clubes, mas está uma dificuldade receber do Botafogo. Então para receber uma parcela demora 60 dias, para receber outra demora 90″, iniciou o dirigente, antes de completar.
“A terceira divide de três vezes. Paga a primeira, não paga a segunda nem a terceira. Está sofrido. Estamos na Série B, temos custos, precisamos de dinheiro. Abrimos mão do jogador e é isso que está acontecendo”, disparou Salum à Itatiaia.
Negociação frustrada com clube do exterior
Além disso, o dirigente revelou que o Fogão recebeu uma proposta para vender o atacante para um clube do exterior, mas a negociação não avançou. Então, os cariocas seguiram sem arcar com os compromissos, segundo Salum.
“Surgiu uma proposta de ir para o exterior, nós concordamos em vender a parte e o Botafogo não conseguiu fechar o negócio. Realmente temos que notificá-los que eles têm que pagar. Faltam duas parcelas e um pedaço da terceira que eles têm que pagar, atrasado mais de 60 dias”, completou.
Por fim, o atacante, de 22 anos, retornou ao Glorioso recentemente de um empréstimo ao RWD Molenbeek, da Bélgica, mas não vem sendo muito utilizado pelo técnico Artur Jorge, que tem outras opções para o setor.
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