O Corinthians não vive um bom momento na temporada, muito pelo contrário. Na última terça-feira (3), o Timão pagou um preço alto pelas mudanças de treinadores. Dessa maneira, com Mano Menezes, o Alvinegro perdeu por 2 a 0 para o Fortaleza e deu adeus à Copa Sul-Americana, que era vista como grande objetivo da equipe. Com isso, além da chance de levantar uma taça em 2023, o clube do Parque da São Jorge perde também a oportunidade de conquistar uma vaga direta para a Libertadores de 2024.
Logo após a partida, a torcida do Corinthians mostrou muita indignação pela eliminação e se revoltou principalmente com os mais experientes. Entre eles, o lateral-direito Fagner, que tem feito uma temporada muito abaixo. Em entrevista, o defensor deixou claro o desejo de seguir no Timão em 2024 e fez questão de ressaltar que o time chegou até a final da Copa do Brasil ano passado, mesmo com um elenco repleto de ‘veteranos’.
“Vivo aqui há muito tempo, quero vencer aqui ainda, é o pensamento de todos, independente da idade. É muito fácil quando você perde um jogo falar que tem que renovar ou que tem que mudar. Quando todo mundo dizia que nosso time era velho, no ano passado chegamos a uma final de Copa do Brasil. Neste ano, apesar de toda a turbulência do ano, chegamos a duas semifinais. É difícil falar que o ciclo acabou. Isso não cabe ao Fagner, mas à próxima diretoria que vai assumir, ver quem pode contribuir para o clube e decidir”, disse.
Questionado se vive o seu pior ano com a camisa do Corinthians, Fagner afirmou que é difícil saber, devido ao desempenho da equipe como um todo. Além disso, o lateral ainda falou sobre as lesões, que teve em 2022 e também em 2023. Por fim, mostrou foco no Campeonato Brasileiro.
Difícil falar se é pior, ou melhor ano. É fato que quando o time não está encaixado e as coisas não acontecem acaba a sobrecarga maior nos mais velhos, mas tenho consciência tranquila que tenho feito o que posso, tentando melhorar. No ano passado tive uma lesão meio grave, neste ano umas duas meio complicadas, mas não é falta de trabalho. É ter cabeça no lugar, não é porque o ano está complicado que o Fagner desaprendeu alguma coisa. É seguir trabalhando para melhorar no Brasileiro.