Xavi Hernández já possui em seu ‘grupo de confiança’ alguns nomes para seguir em mais uma temporada junto ao Barcelona. Porém, dois jogadores que são titulares absolutos do plantel do técnico e ex-jogador/ídolo estão no radar de outros clubes da Europa. Segundo o jornal espanhol ‘El País’, o time inglês, Manchester United, estaria de olho no zagueiro Ronald Araújo e no meia Frankie de Jong.

Fato é que o relacionamento do técnico, que também é reconhecido por ser ídolo do Barça, junto a sua equipe é um dos melhores que existem. Figura respeitadíssima no vestiário blaugrana, Xavi deixou aposentou suas chuteiras em 2019. Pelo clube catalão, o meio-campista atuou até 2015.

Em sua carreira como treinador, Xavi estreou primeiro pelo Al-Sadd e, no mesmo ano, não demorou muito para a diretoria culé entrar em contato. Desde quando assumiu oficialmente o comando técnico, Xavi tem feito um excelente trabalho, tenso sido campeão da última edição do Campeonato Espanhol, organizado pela La Liga. Quem visualiza o sucesso estratégico de sua liderança hoje em dia, não imagina as dificuldades de Xavi para transição entre colega de equipe e autoridade na beira dos gramados.

Em entrevista à TV3 da Catalunha, o técnico apontou as dificuldades enfrentadas para ter que impor suas escolhas estratégicas sem se deixar influenciar pela questão emocional/afetiva. “Quando você tem que tomar decisões que não são as que os jogadores querem, é difícil. Eu tive que dizer a Piqué para ficar no banco, que ele jogaria menos. Tive até dificuldade para dormir, porque tínhamos aproveitado tanto juntos”, contou Xavi, em entrevista à TV3 da Catalunha.

“Com Jordi, você tem a sensação que está o decepcionando como amigo, mas você tem que priorizar o time. Aconteceu comigo com Luis Enrique [quando ele se tornou reserva do time que venceria a Tríplice Coroa], você não entende porque depois de tantos anos como titular, você sente que deveria estar jogando. Jordi ficou nervoso, o que é compreensível. Mas depois, havia uma conversa entre nós e ele disse que estava 100% comprometido. E ele estava, assim como Piqué. Eles escolheram o momento certo para sair”, acrescentou.