Buscando se reerguer
O Rio Grande do Sul vive um dos momentos mais dramáticos de sua história. Diversas cidades da região foram completamente tomadas pela enchente. O Grêmio assim com outros clubes gaúchos também sofreu os impactos do desastre natural.
A equipe tricolor busca voltar aos trilhos e tenta retomar a rotina de treinamentos, enquanto aguarda a decisão da CBF, inclusive, sobre a questão da inversão do mando de campo, já que não poderá contar com seu estádio neste primeiro momento.
Lição de humanidade
Renato Gaúcho chegou a sugerir que este ano não houvesse rebaixamento no Campeonato Brasileiro, algo que foi duramente criticado. Mas para além das questões esportivas, a enchente levanta principalmente situações humanitárias.
E o volante Edenilson deu uma verdadeira lição. Em entrevista a RBS TV, o jogador revelou que está ajudando mais de 42 pessoas retiradas da área alegada nos arredores da Arena e que os levou para sua casa no litoral norte gaúcho.
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“Eu já sou receoso. Na primeira poça que eu vi chegando no hotel, já comentei com minha família “vamos sair”. Tenho uma residência em Atlântida. Fomos em 42 pessoas para Atlântida. Tivemos vizinhos que têm casas lá que disponibilizaram. Foi muito legal da parte deles”, contou.
O meia que foi criado na Vila Farrapos comemorou a possibilidade de poder ajudar os familiares e amigos não apenas a saírem da área alagada, mas no acolhimento dos afetados pela enchente.
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“Dei graças a Deus de estar ali naquele momento. Tinha chegado há uma semana, podia estar lá em Belo Horizonte e ia ficar mais apreensivo ainda. Acho que pude ajudar mais estando perto deles. Foi uma escolha certa, era para eu estar ali naquele momento e poder ajudar com pouco”, disse.
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