O Internacional vem de mais uma derrota no Campeonato Brasileiro. Desta vez, enfrentando o arquirrival Grêmio no famoso Gre-Nal, o Colorado foi superado por 3 a 1 e agora ocupa a 14ª colocação na tabela do Brasileirão com sete pontos somados. Mas outro assunto veio à tona nos torcedores, Alessandro Barcellos.
Alguns torcedores esperavam pela demissão do técnico Mano Menezes, isso porque ele vem de um péssimo desempenho nos últimos jogos pelo time gaúcho. Em contrapartida, o Inter surpreendeu e decidiu manter o técnico, mas optou pela demissão de outros dois profissionais: o diretor executivo William Thomas e o coordenador técnico Sandro Orlandelli.
Explicação
Dessa forma, em entrevista coletiva, Barcellos explicou as decisões tomadas. “Estamos fazendo avaliações sobre o trabalho, principalmente por desempenho e resultados. São coisas que conviveram junto aqui no clube com esses jogadores e comissão. Você precisa buscar e não é em uma ou duas respostas que você retoma. Isso que a gente vem buscando já com a saída do preparador físico e, hoje, com as saídas do executivo e coordenador técnico. Entendemos que precisamos mudar os processos para ter melhor rendimento e melhores resultados. Essa análise que fizemos não em um dia e sim em um processo, confiando muito no trabalho da atual comissão técnica e naquilo que é possível se reverter nesse próximo período”, disse.
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Além disso, o mandatário reiterou sua confiança no trabalho de Mano Menezes. “Estamos tratando de treinadores diferentes, de grandezas diferentes. Estamos falando de um treinador que já trabalhou na Seleção Brasileira, que saiu de situações parecidas, de que tem potencial para sair dessa situação”, acrescentou.
Foto: Maxi Franzoi/AGIF – Mano Menezes foi mantido no Internacional
A saída de William Thomas não deve ter reposição até o fim da gestão. Como em 2022, o presidente Barcellos estará mais atuante no departamento de futebol, ao lado de Deive Bandeira, gerente de mercado. @vozesdogigante
Por fim, o presidente detalhou ainda mais a demissão de William Thomas e Sandro Orlandelli. “O pior prazo é aquele que você não faz. A gente buscou no momento que conseguiu apontar algumas questões que deveriam modificar, decidimos modificar. A gente acredita que é possível reverter isso para não comprometer o ano de 2023. A solução que a gente busca é mudança nos processos para ter rendimento melhor. Temos exemplos dos mais diversos que foram levantados por uma produção de dados que vem das áreas de performance e física. Há uma perspectiva de que temos ainda um Brasileirão pela frente, decisão na Copa do Brasil e Libertadores”, concluiu.