O Bahia foi uma das equipes que mais se reforçou para a temporada de 2023. Em suma, mesmo cheio de contratações, o Tricolor de Aço ainda não se encontrou dentro de campo e isso ficou mais do que claro na última terça-feira (22). Afinal, o time sofreu uma goleada histórica para o Sport por 6 a 0, que deixou os torcedores indignados.
Em suma, após a goleada, o time vem sendo alvo de vários protestos por parte da torcida. A princípio, os torcedores cobraram os atletas e comissão técnica, logo no aeroporto no retorno para Bahia. Além disso, os muros do CT do Tricolor de Aço foram pichados com críticas a jogadores e diretoria, além de pedidos de contratações.
Leia mais: Patrick titular, desfalques e mais: Coudet ‘soluciona’ ausência de Hulk e aponta escalação do Atlético-MG para estreia na Libertadores
Dessa forma, em entrevista coletiva, o atacante Everaldo, um dos principais nomes do elenco do Bahia, comentou sobre como a goleada afetou o elenco do Tricolor de Aço. Além disso, o centroavante garantiu mudança de postura do time e afirmou que já vem vendo isso no treinamento, com os jogadores com sangue nos olhos.
“A gente teve uma reunião hoje entre nós jogadores, entre a comissão técnica. Mas o torcedor pode confiar no que vem sendo feito. Infelizmente faz parte do processo. Não é desculpa o que eu falo aqui. Ninguém queria entrar no jogo e perder da maneira como perdeu. Mas infelizmente aconteceu. Agora tem que virar a chave, ver onde errou. Estamos indignados. Tem que dar sequência no trabalho, focar. Vai ser um mês muito decisivo para nós. Hoje o treino já foi diferente. Tu já viu o sangue no olho de todo mundo”, disse o atacante.
Além da derrota para o Sport, o Bahia já havia sido derrotado para o Fortaleza por 3 a 0, mas para o atacante as derrotas estão relacionadas à falta de entrosamento da equipe: “Como eu falei, é o começo de um processo. O Fortaleza é um time que já vem jogando há muito tempo com a comissão e os jogadores. Isso favorece muito eles. E é o que estamos buscando. Claro que ninguém queria que fosse assim, mas é um começo difícil e é o processo. Para a gente entrosar, precisamos de tempo”, opinou.