Nos últimos meses, muito tem se falado sobre as polêmicas envolvendo o Qatar, país sede da Copa do Mundo de 2022. No entanto, faltando menos de 24 horas para o pontapé inicial da competição mais importante do futebol, o presidente da Fifa Gianni Infantino resolveu se pronunciar e rebater por cerca de uma hora todas críticas.
Apesar da abertura do Mundial estar marcada para este domingo, 20 de novembro, o mandatário da maior entidade da modalidade concedeu uma entrevista coletiva onde falou pouco sobre futebol e direcionou sua atenção para defender a decisão da Fifa, de 2010, de sediar o evento no Oriente Médio. Uma decisão controversa tomada quando ele não era o presidente do órgão.
Além disso, o italiano fez questão de afirmar aos jornalistas que sabia qual era a sensação de ser discriminado, chegando a afirmar inclusive que sofreu bullying quando criança por ter cabelos ruivos e sardas.
“Eu me sinto qatari, árabe, africano, gay, com deficiência… eu sinto tudo isso. Quando eu vejo essas coisas e o que dizem, eu lembro de histórias pessoais. Meus pais trabalharam em situações muito difíceis e não no Qatar, mas na Suíça, e eu me lembro muito bem o que acontecia com os passaportes, com os exames médicos e condições em geral. Quando eu vim para Doha, eu entendi que tinham coisas a melhorar, e hoje eu posso dizer que o Qatar também evoluiu nisso”, relatou o dirigente.