Ataques contra o defensor tricolor
Após o confronto tenso entre Fluminense e LDU na partida de ida da Recopa Sul-Americana, na última quinta-feira (22), as tensões entre as equipes foram amplificadas por uma série de eventos pós-jogo.
O volante Felipe Melo expressou sua frustração em relação à arbitragem durante uma entrevista coletiva, o que resultou em uma resposta contundente do presidente da LigaPro Equatoriana, Miguel Angel Loor.
“Se isto acontecesse na LigaPro e fosse um jogador local, os jornalistas estariam dizendo de tudo: “mimado, arrogante, mau perdedor” e etc… Não sei o que aconteceu ontem, mas espero que eles não tenham ficado mudos com tantos gritos. Quem quer que seja, não pode falar com eles dessa maneira. Deviam ter mandado esse brasileiro para o inferno imediatamente”, disse o cartola.
Loor atacou o jogador de 40 anos em uma postagem em suas redes sociais, gerando uma reação imediata do clube carioca, que repudiou veementemente as declarações consideradas agressivas.
Fluminense repudia fala de dirigente
Em nota, o time de Fernando Diniz repudiou os ataques proferidos pelo dirigente A nota também ressalta a importância da liberdade de expressão, já que o defensor apenas deu sua opinião sobre os acontecimentos.
“O Fluminense ressalta que a atitude inconcebível desse senhor não se coaduna com o tratamento cordial que recebemos da LDU, o qual retribuiremos no Rio de Janeiro no que promete ser uma grande final”, publicou o Flu.
Além das divergências entre os clubes, a partida de ida também foi marcada por controvérsias em relação à atuação da arbitragem e lances não marcados, incluindo um pênalti não assinalado em favor do Fluminense.
Felipe Melo não poupou críticas ao árbitro do confronto, Andrés Rojas, destacando a gravidade dos erros cometidos durante o jogo. O volante fez questionamentos e abandonou a coletiva, deixando os jornalistas sozinhos.
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O que disse Felipe Melo?
Bastante exaltado, Felipe Melo participou da coletiva pós-jogo e se irritou com a ausência de perguntas pela atuação da arbitragem na noite da última quinta-feira, alegando que ali era seu trabalho e dos seus companheiros.
“Vai ficar por isso mesmo? Ninguém vai fazer pergunta? Ninguém vai contestar? Isso é complicado, gente. Ninguém ninguém viu o que aconteceu? Pelo amor de Deus, né? Somos profissionais, pais de família, foram seis horas de viagem. Isso aqui é minha vida, isso aqui é nossa vida. Ninguém fala nada?”, disse o camisa 30.
O volante comandado por Fernando Diniz também disse que errar é humano, mas para ele, o que aconteceu no Estádio Rodrigo Paz Delgado, no Equador, não foi erro. No entanto, o jogador não deixou clara a interpretação.
“Eu falo muito pouco dos árbitros porque errar humano, mas hoje não foi erro. Aí cabe a interpretação de cada um de vocês. Não foi erro. A gente sai com uma sensação amarga, mas entendendo que já temos que trabalhar porque temos o jogo da volta no Maracanã e não temos dúvidas de que nossa torcida vai fazer aquilo que fez ano passado lotando o Maracanã. E, no Maracanã, nós somos ainda mais fortes”, completou.