Marchesín avalia seu perfil em campo e fala sobre desconfiança da torcida

Missão complicada

O goleiro Agustín Marchesín está oficialmente apresentado a torcida do Grêmio. O arqueiro de 35 anos, com passagem pelo Porro e mais recente pelo Celta de Vigo, da Espanha, foi apresentado nesta segunda (15) e chega a Porta Alegre com contrato até 2025.

O jogador chega com a missão de finalmente ser o goleiro que vai se firmar na posição algo que tem sido um desafio para o Grêmio no mercado, desde a saída de Marcelo Grohe.

Marchesín evitou se colocar como o substituto de Marcelo Grohe. “É um trabalho muito difícil de conseguir um goleiro que substitua um jogador (Marcelo Grohe) que é histórico, que fez coisas muito importantes para o clube. Mas não estou aqui para substituir Marcelo, o que fez Marcelo foi incrível, é um ídolo do clube.”, declarou.

O recém chegado declarou que pretende construir o próprio legado no Imortal Tricolor. “Estou aqui para fazer a minha história, dar o melhor de mim. Isso é o mais importante”, afirmou o argentino.

Superando as dúvidas

Marchesín não escondeu a alegria por ter sido liberado pelo Celta de Vigo, para assinar com o Grêmio. O arqueiro falou sobre a conversa que teve com o clube espanhol.

“Eu falei com o clube (Celta), que era uma oportunidade muito grande vir para cá, em uma equipe grande como o Grêmio. Eles entenderam e, agora, estou feliz em estar aqui, de vestir essa camisa muito importante”.

Outro detalhe que o goleiro argentino não deixou escapar foi sobre as possíveis dúvidas que a torcida tricolor tenha a seu respeito. Marchesín tentou transmitir confiança e o sentimento que tem pelo Grêmio.

“É normal que a torcida tenha dúvidas, mas estou aqui para fazer a minha história e dar o melhor de mim e ganhar todos os jogos. Respeito muito essa camisa e eu sei o que significa o Grêmio”, disse.

Comportamento em campo

Marchesín se diz uma pessoa tranquila, mas garantiu que dentro de campo tem um comportamento um pouco diferente e se mostrou ser um jogador com um espirito bastante competitivo.

“Sou uma pessoa bem tranquila, mas dentro de campo fico muitas vezes maluco, assim como o Kannemann. Entramos com fome para ganhar”, complementou.

Além disso, o arqueiro afirmou ter uma habilidade valiosa. Segundo o jogador ele também tem como característica jogar bem com os pés.

“Gosto muito de jogar com os pés, de ajudar a equipe nesse sentido. Acho que é muito importante. Estou aqui para ajudar, dar o melhor de mim. Estou aqui com muita vontade de trabalhar, de melhorar, de ajudar a equipe para conseguir coisas importantes”.