Não é segredo para ninguém que muitas crianças sonham com a carreira de jogador de futebol não apenas pelo amor à profissão, mas como forma de mudar a realidade da sua família. Esse também é o caso de um dos principais jogadores do Palmeiras na atualidade.
Em entrevista à Conmebol, o atacante Rony, bicampeão da Libertadores e maior artilheiro do Palmeiras na competição internacional, fez questão de relembrar o que sofreu na infância, bem antes de brilhar nos campos espalhados pelo Brasil afora. Segundo ele, a fome, que precisou vencer, acabou potencializando a sua carreira.
“Muitas vezes não tinha o que comer, então tinha que tirar forças para sobreviver, tinha que aguentar e usei essa força no campo. A fome passou, mas a lembrança permanece, às vezes ainda me recordo de tudo que aconteceu. Quando estou passando mal, penso que tudo passa e podemos viver uma vida nova”, disse o camisa 10 do Alviverde para a Conmebol.
O camisa 10, mais conhecido como Rústico pelos palmeirenses, é natural de Magalhães Barata, cidade com menos de 10 mil habitantes, localizada no estado do Pará, região norte do Brasil. Filho de pai ausente,ele e mais quatro irmãos foram criados pela avó e a situação piorou quando ela faleceu.
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Bicampeão da Libertadores (2020 e 2021) pelo Verdão, Rony é considerado um dos maiores ídolos da atual fase vitoriosa do clube paulista. Ao todo são 20 gols com a camisa alviverde no torneio continental.”Tenho tudo hoje porque sempre procurei dar o melhor de mim”, afirmou o atacante à Conmebol.
Em entrevista ao site da Conmebol, Rony falou sobre a sua infância pobre: - Muitas vezes não tinha o que comer, então tinha que tirar forças para sobreviver, para me sustentar; isso eu faço questão de colocar dentro de campo. A fome a gente supera, mas a lembrança continua. Às…