Flertou com o Rubro-Negro
Não é segredo para ninguém que os torcedores do Corinthians tem uma enorme admiração por Renato Augusto. Assim como Cássio, o meia é idolatrado pela Fiel que chega a ficar apreensiva quando ele não está em campo. Contudo, volta e meia o craque que está em sua terceira temporada no Timão é questionado sobre o motivo pelo qual nunca defendeu a camisa do Flamengo, clube que o revelou, depois de deixar a Gávea em definitivo em 2006.
Em entrevista à Revista Placar, o camisa 8 detalhou sua saída do Beijing Guoan, da China, em 2021, e como passou bem perto do Rubro-Negro antes de fechar seu retorno ao Parque São Jorge. “Eu procurei ouvir propostas, né? E com o Flamengo existia ali aquela paquera: ‘pô, a gente quer, a gente quer’, mas nunca tinha nada oficial. Eu falei: vou esperar, vamos ver. E o Duilio [Monteiro Alves] veio já com a proposta e falou: ‘está aqui, vamos?’. E da forma como ele já me falou, já veio… não tinha como não falar outra coisa, entendeu?”, começou dizendo e, logo após completou:.
Gostou do projeto do Parque São Jorge
“Realmente, o clube quando quer, já vem. E do Flamengo não tinha um ‘vamos’. Era um: ‘vamos ver, interessa, mas aqui, mais lá’. Eu tinha um contrato com o Beijing [Guoan], então vou esperar. E o Duílio quando veio, não tinha como [não aceitar]. Ainda fiquei meio assim, justamente por ter uma história muito grande no clube, mas acabou casando. Deu tudo certo”. Ainda na ocasião, Renato Augusto contou como a amizade que possui com Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, foi determinante para que ele acreditasse no projeto do Alvinegro e aceitasse vestir a camisa alvinegra pela segunda vez na carreira.
“Eu tinha deixado em aberto [a possibilidade de voltar], ouvi a proposta para saber. Só que num dia, por um acaso eu estava fazendo o curso da CBF, foi bem no horário, e estava para começar e o Duílio ligou. Aí eu falei: ‘pô, Duílio, pode me esperar?’. Ele falou: ‘ó, Renato, precisava falar com você’. Eu estava entrando online. Falei: ‘me espera, já te ligo, deixa eu só acabar o curso’. Eu liguei para ele: ‘fala, Duilião, não sei o que…’. Eu tinha uma amizade muito grande com ele, foi meu diretor aqui. E ele falou: ‘preciso de um cara que entenda do jogo, que tem essa leitura do vestiário, que me entregue dentro do campo, que seja um líder e esse cara é você. E eu vou fazer o que for para te trazer’. E aí você fica seis, sete meses em casa e recebe um carinho desses. Eu me senti ainda importante, sabe? Eu falei: ‘Duílio, fechado cara. Está fechado’”, finalizou.