Impasse nos bastidores
A recente saída de Ramón Díaz do comando técnico do Vasco vem acompanhada de uma complexa disputa contratual entre o treinador argentino e o clube carioca. O embate gira em torno da interpretação dos termos de rescisão estabelecidos no contrato vigente até dezembro de 2025.
Enquanto Díaz e seu auxiliar, Emiliano Díaz, afirmam terem sido demitidos pelo clube, a direção do cruzmaltino, representada pela SAF (Superintendência de Acompanhamento de Futebol), alega que foi a própria comissão técnica que solicitou o desligamento.
Esta divergência tem como pano de fundo a cláusula contratual que estipula que, em caso de rescisão, a parte responsável pela ruptura do vínculo deve arcar com a multa rescisória.
A situação se complica com a narrativa divergente entre as partes envolvidas. Enquanto a SAF afirma ter testemunhas que corroboram a versão de que foi a comissão técnica que solicitou a rescisão, Ramón e Emiliano Díaz declaram terem sido demitidos, evidenciando uma falha de comunicação interna.
Situação complexa com Ramón Díaz
O desenrolar dos acontecimentos após a saída do antigo treinador do Vasco acrescenta camadas de complexidade ao conflito. A diretoria do clube não ficou satisfeita com o comportamento do técnico, especialmente após o pronunciamento público da dupla, que afirmou ter sido demitida e comunicada da rescisão apenas após deixar o vestiário.
Diante desse impasse, o Gigante da Colina se prepara para uma possível batalha jurídica em busca do recebimento da multa rescisória. As próximas movimentações tanto do clube quanto da comissão técnica ainda não foram definidas, mas a SAF não descarta a possibilidade de recorrer aos tribunais para garantir o pagamento devido.