As competições internacionais começaram de forma bem melancólica para as equipes brasileiras, com a grande maioria não conseguindo resultados positivos, mesmo os que eram colocados como francos favoritos. Usando de exemplo Palmeiras e Flamengo, ambos foram derrotados fora de casa por times extremamente inferiores, jogando pior.

Resta claro que a classificação não deve ser ameaçada em decorrência desse tropeço, mas muitas situações passam a ser repensadas a partir de agora, haja vista uma cobrança um pouco maior vinda das arquibancadas. Alguns pedidos passam a ser vistos com mais frequência, especialmente exigindo algumas atitudes por parte da diretoria.

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No entanto, quando se trata das competições nacionais, como por exemplo a Copa do Brasil, muitos dão uma ênfase a mais, até porque sabem do prêmio “recheado” e também da chance de ganhar uma vaga na Libertadores de 2024 ao erguer a taça. Essa situação é vista no Vasco, mas um assunto delicado deixou os cariocas até certo ponto irritados.

Em decorrência de uma nova regra, que foi estabelecida em fevereiro deste ano pelo Regulamento Geral de Competições, o Cruz-Maltino, na partida contra o ABC-RN, válida pela segunda fase da Copa do Brasil, acabou prejudicado, pois essa novidade gerou uma espécie de “falso lucro”, devendo afetar os demais clubes que têm programas de sócio torcedor vinculados com promoção de ingressos.

Essa medida, que foi imposta pela CBF, diz que nenhum ingresso pode ter o valor menor que a meia-entrada, excluindo as gratuidades. O problema é que nos jogos disputados em São Januário em 2022 e 2023, cerca de metades dos ingressos vendidos são para torcedores que estão presentes em planos de sócio torcedor. No jogo contra o ABC, foi o ápice, chegando a 69% dos torcedores pagando menos que a meia-entrada.