2022 é sem dúvida um ano repleto de altos e baixos para o Fortaleza. O Leão começou a temporada conquistando os títulos da Copa do Nordeste e do Campeonato Cearense e teve bom desempenho na Libertadores. No entanto, pela maratona de jogos o Tricolor acabou somando inúmeros resultados negativos no Brasileirão e ficou por um bom tempo na zona de rebaixamento. Tudo isso sob a gestão de Juan Pablo Vojvoda.
Nesta quinta (22), Marcelo Paz, presidente da equipe cearense fez questão de afirmar o desejo da diretoria renovar com o treinador que completou recentemente 500 jogos no comando do Fortaleza. “Acho que algumas coisas de planejamento dependem da posição final do campeonato. Logicamente isso impacta no orçamento e no que o clube vai pensar para o ano que vem, em termos de atletas, temos muitos atletas com contrato. Sobre o treinador, eu já falei em outros momentos e reitero aqui o desejo pela permanência dele. Quero que ele fique e siga com a gente, é um case de sucesso, duas Série A completas, seria bom contar com ele, mas depende dele querer ficar. Sem dúvidas, ele vai ter procuras, se já não tiver tido. Ele já teve proposta no exterior de coisas grandes e não quis, não deu espaço”, afirmou.
Em seguida, acrescentou: “Vamos conversar e quero que seja antes do fim do campeonato. Nosso planejamento depende de quem vai ser o treinador do ano que vem, é uma coisa que impacta muito. Ele sabe que eu quero que ele fique e acredito que daqui uns dias podemos iniciar uma conversa. Se ficar, ótimo e damos sequência. Se não, seguimos a vida e vamos em busca. Acredito que possa ficar para 2023”.
Ao todo, Vojvoda possui em seu currículo três títulos pelo Fortaleza: Campeonato Cearense de 2021, Cearense de 2022 e Copa do Nordeste de 2022. Além disso, desde que assumiu o comando da equipe foram conquistadas 51 vitórias, 26 empates e 33 derrotas. Durante a fase em que o tricolor esteve no Z-4, o treinador recebeu diversas críticas. De acordo com o mandatário, o argentino foi eficiente nas mudanças táticas que acabaram trazendo resultados positivos para a equipe.
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“Na hora que a diretoria escalar o time, não precisa mais de treinador. Temos que respeitar muito bem os limites de cada um no clube. Gosto de trabalhar com pessoas melhores que eu e entendo que o Vojvoda entende de futebol muito melhor que eu. Existem questões, mas a gente não chega dizendo quem entra. A gente ganhou cinco jogos seguidos com uma formação e quando ele mudou, perdeu. Então, qual a formação mais correta? É jogo a jogo e ele tem motivos para tomar as decisões. Torcedor precisa entender, e é difícil. Nós vemos o trabalho como profissão, o torcedor busca o entretenimento, ver o time dele jogar. A comissão técnica às vezes toma decisões que vão de encontro a esse entretenimento, ao novo”, afirmou.