Polêmica de Textor pressiona o Botafogo
O Botafogo está lidando com uma tensão envolvendo John Textor e não apenas alguns clubes do futebol brasileiro, como também com a própria CBF devido as declarações do CEO de que estariam ocorrendo manipulações de resultados no Campeonato Brasileiro.
O empresário pode sofrer duras sanções do STJD por não ter apresentado provas das supostas irregularidades envolvendo a arbitragem brasileira e o envolvimento de jogadores em resultados que teriam favorecido em especial ao Palmeiras.
John promete novas provas para a polícia
O CEO foi orientado a focar nos cuidados com o Botafogo, mas Textor voltou a falar sobre as supostas manipulações de resultado e comparou o trabalho da inteligência artificial com o filme O Exterminador do Futuro.
“É como um olho no céu que vê qualquer milisegundo anormal e sabe quando algo fora do normal aparece. Se um árbitro ou um jogador acha que pode escapar com qualquer coisa agora, assista a “O Exterminador do Futuro”, do James Cameron. Essas coisas não podem acontecer mais. As máquinas estão tomando conta do mundo”, disse Textor.
Para o empresário, os relatórios da Good Game estão sendo subestimados. “ As pessoas têm minimizado a Good Game. Como se fosse só um relatório. É uma metodologia incrível, que nos últimos 10 anos é a que tem mais credibilidade no futebol”, disse o dirigente.
John ainda afirmou que irá apresentar novas provas a polícia. “Eu vou dar mais provas para a polícia nos próximos dias. Há mais jogos que vamos provar que foram manipulados e nem afetaram Botafogo. Eu também quero olhar para o comportamento dos nossos jogadores no último ano. Não tivemos qualquer evidência que nossos jogadores estiveram envolvidos. Mas eu sou diferente de Leila. Os jogadores dela não estavam implicados. Presidentes/donos de outros clubes vieram até mim e disseram: se nossos jogadores se comportaram de forma inadequada, queremos saber. Na maioria das vezes, os jogadores já foram para outros clubes quando alguém descobre isso”.
O dono da SAF alvinegra ainda explicou como anda o processo junto ao STJD. “Eu estou dando mais evidência para a polícia e para o Senado. A corte esportiva precisa ter cuidado ao tomar para si processos que são adequados para persecução penal. Mas acho que achamos o equilíbrio de mostrar como essa evidência funciona e como essas ferramentas podem ajudar o esporte. Talvez tenhamos alcançado isso hoje com a minha visita. Eu quero gerir um clube de futebol. Não sou investigador”.