Problemas em 2024
Oscilando na temporada, o Cruzeiro ainda encontra dificuldades para engrenar de vez nas competições em que disputa. Um exemplo disso, é o empate sem gols com Unión La Calera pela terceira rodada do Grupo B da Sul-Americana.
Contudo, após um período de descanso um velho conhecido da Raposa veio a público para relatar os motivos que pesaram na sua saída da Toca. Trata-se de Nicolás Larcamón, que de acordo com o Globo Esporte, o treinador ainda define os últimos detalhes para assinar a rescisão contratual com a Raposa.
“Quando se está em um meio muito mais passional, onde se tomam decisões com mais paixão e nem tanta lógica, o processo de trabalho se interrompe. Vínhamos muito bem, mas a decisão foi tomada depois de perder a final do Mineiro. Estávamos com quase 60% de aproveitamento, mas eu sabia como era encabeçar um projeto no Brasil, que essa situação era própria do campeonato”, afirmou em entrevista à ESPN do México.
Análise de Larcamón
“Assumi com a tranquilidade de estar à altura do desafio e tenho certeza, se o trabalho não fosse interrompido, teríamos um bom desempenho. Lamentavelmente foi interrompido, então agora é seguir em frente e ver o que acontece”, relatou.
Em sua passagem pelo time celeste, o argentino ficou a frente do clube em 14 partidas. Foram sete vitórias, quatro empates e três derrotas. Além disso, conseguiu vencer um clássico na Arena MRV, por 2 a 0, mas acumulou alguns revés na Copa do Brasil e na final do Estadual.
No entanto, de acordo com Larcamón o trabalho estava sendo bem executado no Cruzeiro. Além disso, afirmou que os jogadores estavam comprometidos com o trabalho e que as constantes trocas de treinadores no futebol brasileiro são normais.
Críticas ao futebol nacional?
“Vínhamos muito bem, o grupo estava muito alinhado com o que queríamos. Fomos a melhor equipe do Campeonato Mineiro na fase classificatória, os jogadores estavam bem comprometidos, então estava confiante para o que vinha no futuro. Conquistamos um ponto na estreia da Sul-Americana, na partida mais difícil do grupo, então era preciso algo mais coerente na análise do trabalho. Mas repito, é algo que acontece muito no Brasil. Sete ou oito técnicos já deixaram seus cargos”, finalizou.