Vitor Roque é apresentado na Academia de Futebol
Durante a tarde desta sexta-feira (7), o atacante Vitor Roque, recém contratado, foi apresentado oficialmente pelo Palmeiras ao lado da presidente Leila Pereira na Academia de Futebol.
Chegando ao Verdão com a promessa de resolver o problema ofensivo e a falta de um camisa 9 de qualidade, o jogador de 20 anos de idade já estará a disposição de Abel Ferreira para o Choque-Rei desta segunda-feira (10).
Durante a coletiva de imprensa, Vitor Roque não escondeu sua felicidade em estar no Palestra. “Estou muito feliz por estar aqui. Quero agradecer ao Palmeiras, à presidente e a todos da instituição. Desde o meu primeiro dia aqui, estou muito feliz”, disse.
Leila Pereira afirma ir até o fim sobre o caso de racismo sofrido por Luighi
No entanto, na apresentação do novo camisa 9, a presidente Leila Pereira fez questão de se pronunciar sobre o caso de racismo que Luighi, atacante do Palmeiras, sofreu na última quinta-feira (6), pela Copa Libertadores sub-20 diante do Cerro Porteño.
“Basta. Nós vamos tomar medidas drásticas. Perguntam: ‘presidente, o que adianta ficar soltando nota?’. Eu não tenho poder de polícia, não tenho poder de punição, não posso fazer justiça com as nossas mãos. É impossível (sobre deixar a competição). Sou totalmente contra os atletas retirarem da competição, aí vocês estariam punindo a vítima. Não foi coibir esse sonho dos meninos. Quem tem ser punido é o criminoso”, iniciou.
A presidente também destacou que irá até o final sobre o caso e destacou a qualidade do jovem atleta. “Vamos até a Conmebol e se não conseguir, vamos na Fifa. Vamos até a última instância. Vamos resistir. Não vamos nos retirar da competição, porque o Palmeiras não foge à luta. Nossos meninos são bem atendidos aqui no Palmeiras, tem uma cabeça muito boa. O Luighi é brilhante e tenho certeza que ele ainda vai brilhar muito aqui e no exterior”, completou.
Luighi em partida pelo Palmeiras. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Leila detona Conmebol
Leila Pereira também afirmou que o presidente da Conmebol, até o momento, não fez questão de sequer atende-la sobre o caso. “Eu tentei falar com o presidente da Conmebol e não consegui! Ela está sendo muito displicente”, afirmou.
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A presidente também fez uma revelação sobre a polícia do Paraguai: “O policial falou para o nosso diretor de futebol que aquilo (ato racista) era normal!”. Vale ressaltar que Leila pedirá a exclusão do Cerro Porteño da competição pelo triste episódio no Paraguai.
