Edmundo fala sobre o Flamengo em seu canal
Com o Vasco há tempos sem levantar troféus de grande expressão, a alegria de muitos torcedores parece se concentrar nos tropeços do Flamengo. Edmundo, um dos maiores ídolos da história vascaína, confessou que “seca” o Rubro-Negro regularmente. E no próximo domingo (03), durante a final da Copa do Brasil, o ex-jogador estará na torcida pelo Atlético-MG, esperando mais um revés do rival.
Todo dia eu torço para o Flamengo perder. Mas isso nem sempre acontece todo dia. O Flamengo se organizou, tem um grande time, joga no Maracanã diante de uma grande torcida. Mas torcida não ganha jogo.
”Se torcida ganhasse jogo, o River Plate ganharia do Atlético-MG. Eu pouca vezes vi uma festa tão linda de uma torcida que apoiou do primeiro ao último minuto ,disse Edmundo, no canal ‘Mundo Ed’.
O jogador atuou pelo Flamengo
Era 1995, o Flamengo celebrava 100 anos de história e preparava-se para brilhar como nunca. Com um elenco de peso, trouxe Edmundo, ao lado de Sávio e Romário, para formar o que seria chamado de “o melhor ataque do mundo.” A expectativa era de um time invencível, que encantaria as arquibancadas e levantaria taças.
Mas, ao invés do domínio esperado, o Flamengo encontrou tropeços e um desempenho abaixo do sonhado. Mesmo com o talento de estrelas nacionais e o apoio apaixonado da Nação Rubro-Negra, o ano do centenário ficou marcado pela ausência de troféus.
Quando o assunto é Gigante da Colina , Edmundo é nome que ressoa nas arquibancadas e na memória dos torcedores. Ícone cruzmaltino, o atacante acumulou 241 partidas e balançou as redes 137 vezes, transformando o clube em seu palco preferido para exibições memoráveis. Não por acaso, ele ajudou o time a conquistar o Brasileirão em 1997 e o Carioca em 1992, além de levantar Taças Guanabara e Taças Rio em diferentes ocasiões.
Laço eterno com o Cruzmaltino
Desde que pendurou as chuteiras, o “Animal” como foi apelidado pela sua ferocidade em campo nunca escondeu seu vínculo com o Vasco. Sua devoção ao clube de São Januário se mantém viva, tornando-o eterno na história vascaína.
Com uma trajetória de 19 anos marcada por gols e episódios que deixaram sua marca, Edmundo, o lendário “Animal,” se despediu do futebol como poucos poderiam sonhar. Em 28 de março de 2012, São Januário se transformou em palco de uma última dança, enquanto o Vasco inaugurava a Colina Histórica em homenagem ao seu maior ídolo.
Vestindo a camisa 10, Edmundo voltou a campo para enfrentar um rival especial: o Barcelona de Guayaquil, adversário na emblemática final da Libertadores de 1998. A noite foi uma celebração da garra e do talento que fizeram do Animal um verdadeiro símbolo vascaíno.
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