Temporada conturbada
A temporada de 2024 foi marcada por altos e baixos para o Flamengo, que viveu conflitos internos envolvendo jogadores e o ex-técnico Tite. Após a conquista da Copa Betano do Brasil, o atacante Gabigol chegou a expor desavenças com o treinador.
Agora, outro episódio de insatisfação veio à tona: o zagueiro Léo Ortiz revelou, em entrevista ao TNT Esportes, que não se sentia confortável jogando como volante sob o comando de Tite.
Jogar como volante
Segundo Léo Ortiz, a adaptação à posição de volante foi um processo desafiador, marcado por um sentimento constante de desconforto. Apesar de receber elogios pelo desempenho inicial, o jogador confessou que, internamente, não estava satisfeito com o que entregava em campo.
“No início, realmente, não vou dizer que me incomodava, mas dentro de mim me incomodava porque eu não estava me sentindo à vontade, mas não era algo que eu não queria fazer ou que as pessoas estavam falando. Era eu tanto porque eu recebi muitos elogios até no começo e mesmo assim eu não me senti ainda satisfeito com o que eu estava fazendo dentro de campo.”, iniciou.
“Eu queria participar mais, eu achava que eu podia fazer mais pelo time dentro de campo apesar de estar tampando um buraco ali no começo por conta das lesões, por conta das convocações. Mas a partir do momento que eu vi que eu ia ter uma sequência ali por conta de tudo isso que estava acontecendo, eu comecei a estudar…”, disse o defensor.
Léo Ortiz, jogador do Flamengo, durante partida contra o Palestino (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
Ganhou confiança
Apesar das dificuldades iniciais, Ortiz apontou que foi ganhando confiança e evoluindo no papel. Mesmo assim, ele reconheceu as limitações que sentia e reforçou que sua preferência sempre foi atuar em sua posição de origem.
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“Sempre me coloquei à disposição e sempre soube também que os jogadores que estavam disponíveis na posição tinham muita qualidade para jogar e que óbvio que eu gostaria de jogar, gostaria de ser titular independente da posição assim como estava sendo antes, mas também entendia o lado do treinador de poder escolher pelo jogador.”, finalizou.