Após a derrota na Libertadores que resultou na demissão de Fernando Lázaro, o Corinthians vem de mais um tropeço, desta vez, no Campeonato Brasileiro. No último domingo (23), o Timão encarou o Goiás no Serrinha, chegou a abrir o placar, mas sofreu a virada e perdeu por 3 a 1. Porém, outro assunto veio à tona nos bastidores, Cuca.
O comandante foi contratado para substituir Lázaro, mas não conseguiu mostrar resultado imediato na primeira partida. Após o duelo, o treinador ‘pagou geral’ e fez críticas ao time na coletiva. “O que eu tiver que falar com jogador, vou falar dentro do vestiário. Não saio nada satisfeito. Não é esse o nosso jogo, não é o jogo que quero e nem o que quero ter. Agora, com jogo quarta e domingo, ter meu trabalho. Te garanto que em dez, 15 dias vai ter um time com minha cara. A equipe está espaçada, sem saída de bola. Uma série de coisas que precisa melhorar”, disse.
Responsabilidade
Além disso, Cuca assumiu a responsabilidade pela derrota e fez uma análise sobre o assunto. “A responsabilidade é minha e vou assumir. O Goiás chegou quase meia-noite na sexta e correu mais que a gente, não pode. Tem que ser diferente se quiser ganhar, tem que começar por mim. Vou cobrar, assim como serei cobrado. Hoje está todo mundo triste e sabedor que pode e tem que melhorar muito”, acrescentou.
Sobretudo, o comandante também falou sobre o duelo decisivo de quarta-feira (26), contra o Remo, pela Copa do Brasil, onde a equipe precisa reverter um placar adverso de 2 x 0 para avançar às oitavas de final. “Acho que a preparação nem é técnica, é mais emocional. Temos que encontrar o remédio para colocar a alma o espírito. É o conceito básico do futebol, falei com eles no vestiário. A parte principal é comportamental, e eles sabem disso. Vamos ter que ser totalmente diferentes, se jogar como hoje, não vamos nem ganhar o jogo, imagina então fazer os três gols. Não vou falar meia dúzia de coisas bonitas, a responsabilidade é toda nossa, é minha também. A atitude quarta tem que ser totalmente diferente”, concluiu.
"Acho que a preparação nem é técnica, é mais emocional. Temos que encontrar o remédio para colocar a alma o espírito. É o conceito básico do futebol, falei com eles no vestiário. A parte principal é comportamental, e eles sabem disso." "Vamos ter que ser totalmente diferentes.
