Na 5ª colocação do Campeonato Brasileiro com 13 pontos conquistados em oito jogos, o São Paulo espera manter o ritmo para continuar evoluindo na temporada. Entretanto, o Tricolor precisará lidar com o assédio do mercado na reabertura da janela de transferências, já que a tendência é que a diretoria venda algumas jovens promessas para fazer caixa. E quem está de saída do Morumbi é Marquinhos, que não chegou a um acordo por sua renovação de contrato.

Cria de Cotia, o atacante vinha recebendo ofertas do São Paulo desde setembro do ano passado, de acordo com informações divulgadas pelo GE. De lá pra cá, a diretoria acatou às exigências dos agentes de Marquinhos, e chegou a oferecer um novo vínculo até o final de 2024, com salários que começariam em R$100 mil/mês com reajustes anuais, podendo chegar a, no mínimo, R$120 mil no último ano. Além disso, o Tricolor também ofereceu uma série de bônus.

A cada três jogos que Marquinhos atuasse pelo menos 45 minutos, ele receberia R$15 mil, assim como um acréscimo salarial de R$25 mil caso disputasse 20 jogos ao menos por 45 minutos na temporada. Entretanto, o entrave que não permitiu a renovação da joia tricolor com o São Paulo foi a discordância acerca da multa rescisória. Isso porque os agentes do atacante queriam estipular o valor em €10 milhões, enquanto a diretoria não aceitava menos que €60 milhões.

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A justificativa do Tricolor se baseava que a quantia era “incompatível com a autonomia e os parâmetros que o SPFC adota no mercado na precificação de seus atletas”. Como Marquinhos poderia deixar o Morumbi sem gerar quaisquer receitas aos cofres tricolores, a diretoria aceitou uma proposta de €3,5 milhões de euros (cerca de R$18 milhões na cotação atual) para vender a cria da base ao Arsenal, da Inglaterra, sendo que a transferência deve se concretizar em meados de junho.