O Corinthians vem tendo boas atuações com o técnico Fernando Lázaro, que vai encontrando seu time ideal. Já classificado para as quartas de final do Campeonato Paulista, o comandante promoveu algumas alterações no time. Dessa forma, o Timão deu oportunidades para jogadores que tiveram menos espaço ao longo da competição.

Em suma, Fernando Lázaro deu chances para Carlos Miguel, Caetano, Matheus Araújo e Pedrinho. No entanto, mais uma vez, o comandante não colocou em campo o lateral-esquerdo Matheus Bidu, que foi contratado com muitas expectativas nesta janela de transferência depois de se destacar com a camisa do Cruzeiro na temporada passada.

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Após o jogo, o comandante do Timão explicou o motivo para não ter dado oportunidade para o lateral de 23 anos na partida contra o Santo André. Aliás, Fernando Lázaro afirmou que apesar de ter feito algumas mudanças no elenco quis manter a estrutura do time no confronto e portanto optou por manter Fabio Santos.

“O que eu penso em relação a isso, é que um número muito grande de mudanças você descaracteriza o time e acaba não sendo uma oportunidade real nem para Bidu nem para Caetano, por exemplo, então você traz muitas vezes de uma vez, então quisemos manter uma estrutura do time. De um lado tínhamos Fagner, Giuliano e o Yuri, que cai muito por ali, e pelo outro Renato, Fábio e Róger, formando uma boa estrutura do time para você oportunizar bem as entradas dos demais. Fazemos algumas trocas, mas o excesso de trocas às vezes tira uma melhor análise e você acaba não dando uma oportunidade real para quem está entrando. Foi por isso”, disse sobre a não entrada de Matheus Bidu.

Por fim, o treinador ainda disse que optou por dar chances para outros atletas na etapa final do confronto: “Do Bidu, na verdade a gente tinha algumas situações de controle de carga. E aí depois era a possibilidade de colocar o Pedro no jogo, a questão do Du a gente já tinha uma situação nesse retorno do Fagner, que ficou fora do último jogo, para uma entrada, depois as trocas no meio-campo que já tínhamos prioridade. Então não era não oportunizar o Bidu, mas é que a gente tinha a limitação das trocas e não tinha como oportunizar a todos”, finalizou.