Tropeço inacreditável
Nem o mais pessimista dos torcedores imaginou o atual desfecho do Botafogo no Campeonato Brasileiro. A equipe carioca, que foi a grande sensação no primeiro turno do torneio, chegando a ficar meses no topo da tabela, viu o sonho de voltar a conquistar o título nacional após 28 anos ir por água abaixo.
No último domingo (3), as chances de faturar o certame acabaram, após o Glorioso completar a décima partida seguida sem faturar três pontos. O Clube de General Severiano empatou sem gols com o Cruzeiro no Estádio Nilton Santos e agora se encontra na quinta colocação com 64 pontos.
Para o comentarista Ricardinho, o Alvinegro não mostrou organização em campo, apesar de ter construído algumas oportunidades, e a ausência de Eduardo, suspenso, acabou pesando.
“A queda de rendimento do Botafogo não foi só nesse jogo. A pressão do jogo de hoje existiu porque a torcida apoiou no início, mas o time não retribuiu com atuação e a pressão no segundo tempo foi só aumentando. O histórico do segundo turno pesou, a falta de confiança, nervosismo… Os jogadores tentaram, mas não conseguiram executar da melhor forma, pela falta de equilíbrio, muitos passos errados. É um time que tem velocidade nas ações, mas não tem organização”, começou analisando durante o Troca de Passes e, em seguida, completou:
Pontos de melhoria no Glorioso
“O Botafogo tem velocidade à frente, mas precisa ter organização. O Eduardo fez muita falta no time, foi um time que no final estava mais indo na raça, no “vamos que vamos”, e o Cruzeiro teve oportunidade de contra-atacar. O resultado acho que foi normal pelo que os dois times fizeram”.
Torcida do Botafogo protestando após o duelo contra Cruzeiro. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Já para o comentarista Carlos Eduardo Mansur, outros pontos acabaram culminando no desempenho ruim diantes dos mineiros: o peso dos recentes resultados ruins e a perda da lideramça.
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“A forma (como foi a queda no segundo turno) como aconteceu foi cruel demais com o torcedor do Botafogo, até pelo enredo dos jogos. Como se não bastassem as viradas, a sequência sem vitórias, o que aconteceu em Curitiba parece um último golpe. O Botafogo hoje é um pouco do reflexo disso”, finalizou.