Onde está o xodó da torcida?

Focado em reverter a desvantagem da primeira partida da semifinal do Carioca, o Fluminense segue trabalhando a todo vapor nas Laranjeiras para conseguir a sua vaga na decisão do estadual no próximo sábado (16).

No entanto, um detalhe acabou chamando atenção dos tricolores quando Fernando Diniz divulgou  a escalação do time para o primeiro embate: a ausência de Alexsander no primeiro Fla-Flu que inclusive inclui até mesmo uma cautela com Ganso.

Atualmente com 20 anos, o jovem que caiu nas graças das torcida no fim de 2022 era tido como uma das peças de destaque do comandante do Tricolor, mas acabou perdendo  espaço na reta final da última temporada e foi pouco acionado em 2024. 

De acordo com o portal Trivela há uma explicação para essa ausência. Começando com as diversas lesões que o afastaram dos gramados por mais de três meses que interferiram na sua presença entre os titulares.

Momentos que atrapalharam o volante

Embora tenha sido especulado, o problema, entretanto, não é bola no pé, indisciplina ou dentro das quatro linhas. Mas acontece que tudo está relacionado a uma série de  acontecimentos extra campo foi tirando espaço do camisa 5, que ainda possui prestígio com seu treinador. 

Nesse momento, Alexsander segue sendo acompanhado de perto por sua equipe que acredita no seu potencial. Nesta temporada ele foi acionado somente em apenas 197 minutos em três partidas, e jogou uma partida completa apenas contra o Madureira, pelo Carioca.

Contudo, de acordo com o portal o fato de ter ficado de fora no clássico  foi somente uma opção técnica. Durante a semana antes do primeiro jogo da semifinal, Diniz conversou com o atleta pelo menos duas vezes apenas com o jovem, já que ele sempre se preocupa com o lado humano.

O atleta conseguiu se entrosar rapidamente com Marcelo e após receber as primeiras chances como lateral-esquerdo, o camisa 5 voltou para sua posição de origem e tudo começou a andar conforme a maré, mas aí as lesões começaram.

Começando com o problema no joelho esquerdo que após o diagnóstico de estiramento no ligamento colateral medial, deu inicialmente uma acalmada no DM já que foi possível usar um tratamento conservador. O jogador conseguiu uma excelente recuperação, mas começou uma série de azar.

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Lesões seguidas no Fluminense

Durante um treino, Alexsander escorregou com o pé por cima da bola e sofreu uma grave lesão muscular. O estiramento grau 3 no músculo posterior da coxa direita tirou o volante dos gramados por 101 dias, quando voltou a ser relacionado por Diniz.

Depois de se recuperar acabou convocado por Ramon Menezes para o Pré-Olímpico, mas a experiência não foi muito boa. O escrete não conseguiu a vaga em Paris e ainda por cima não foi titular durante a competição, assim acabou perdendo alguns dias de descanso, teve suas férias cortadas pela metade e acabou prejudicado também no Tricolor.

Dispondo de menos tempo em comparação aos companheiros ele retornou ao  CT Carlos Castilho e internamente já era visto com um perfil de um pouco mais de dificuldade em recuperar a forma. O treinador tem tentado ajudá-lo com conversas, conselhos e a boa relação tem ajudado.

Alexsander está fazendo falta no Fluminense?