Polêmica com Marcos Braz
O Flamengo acabou sofrendo uma goleada por 4 a 1 no clássico contra o Botafogo no último final de semana em duelo válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Vale destacar que o time vem lidando com uma série de problemas com desfalques e desgaste físico.
Mas além do resultado que empurrou o rubro-negro para a quarta colocação na tabela de classificação da competição nacional, outro assunto ganhou repercussão após a partida, trata-se da postura de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo em seu posicionamento sobre uma possível saída de Fabricio Bruno.
Breiller Pires criticou duramente, apontando a postura do dirigente como prejudicial ao clube. “A fala do Marcos Braz sobre o Fabrício Bruno só mostra o que a função do Braz significa para o Flamengo e como essa função é nociva para o clube. Flamengo tem um vice de futebol que não é profissional, que é amador, e tem tanto poder. A fala dele foi o cúmulo do amadorismo”, afirmou Breiller ao ESPN.
O repórter indiciou que o dirigente ao expor um jogador em um momento delicado para a equipe, que já sofre com muitos desfalques. Para Breiller, Braz tem de colocado seus interesses pessoais acima do Flamengo.
“O Marcos Braz está em campanha política. Ele está mais preocupado com os interesses dele do que com o Flamengo. O Marcos Braz usa frequentemente o Flamengo para seus interesses e agora está criticando um jogador que, aparentemente, está colocando seus interesses à frente do Flamengo? Isso é um cinismo”, disparou.
Marcos Braz tem sido prejudicial ao Flamengo?
Marcos Braz tem sido prejudicial ao Flamengo?
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Segundo o comunicador, o torcedor rubro-negro precisa estar ciente de que Braz, em sua visão, é mais um político que utiliza o clube para benefícios próprios do que um dirigente focado no sucesso do time. “O torcedor do Flamengo precisa estar consciente: hoje, o Marcos Braz é um dirigente em campanha e um político que usa o Flamengo para interesses pessoais. E o Flamengo nunca combateu isso.”
O que disse o VP
A polêmica começou quando Fabrício Bruno, zagueiro do Flamengo, expressou seu desejo de jogar na Europa, atraindo o interesse do Rennes, da França, que ofereceu 14 milhões de euros para contratá-lo. Contudo, Braz se mostrou pouco receptivo à ideia. “Ele (Fabrício Bruno) teve tempo para ter o sonho dele, ir para a Inglaterra e não quis ir. A gente está esperando a segunda proposta, se for boa para o Flamengo e para ele, a gente vai vender. O que importa agora é o sonho do torcedor e não de ninguém”, disse Braz, ressaltando que as prioridades do clube devem prevalecer sobre as aspirações individuais dos jogadores.
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A crítica de Breiller Pires se intensificou ao comparar a postura de Braz com a conduta de outros dirigentes. Para ele, a atitude de Braz reflete um amadorismo que prejudica a imagem do Flamengo e mina a confiança dos jogadores. “O Flamengo nunca combateu isso”, lamentou Pires, sugerindo que o clube precisa de uma liderança mais comprometida e profissional, capaz de equilibrar os interesses pessoais com os objetivos do time.
Fabrício Bruno, que já vestiu as camisas do Cruzeiro, Chapecoense e RB Bragantino antes de chegar ao Flamengo, tem sido uma peça importante na defesa rubro-negra. Com 38 jogos disputados nesta temporada e mais de 3.300 minutos em campo, o zagueiro de 28 anos se consolidou como um dos pilares da equipe, o que torna a situação ainda mais delicada para o clube, que busca manter seus melhores talentos enquanto lida com as incertezas do mercado de transferências.