Na tarde deste domingo (8), o Botafogo entrou em campo contra o Fluminense para o clássico pela 26ª rodada do Brasileirão. Apesar do duelos ser na casa dos adversários, a equipe de General Severiano não se intimidou e conseguiu voltar a vencer na competição nacional após quatro jogos com um placar de 2 a 0 em pleno Maracanã.
Após o apito final, o elenco alvinegro celebrou bastante a conquista dos três pontos e foi bastante elogiado por profissionais do meio, um deles foi o comentarista Paulo Nunes. Além de enaltecer a atuação do Glorioso, o ex-jogador aproveitou para apontar os erros de Bruno Lage, como, por exemplo, a tentativa de mudança no estilo de jogo da equipe.
“O que falei dos jogadores chamarem a responsabilidade eles fizeram. Cobraram a direção, colocaram o ponto de vista deles, o que achavam importante, chamaram toda a responsabilidade para eles. Isso é importante. Treinador é óbvio que é importante, tem a gestão do grupo, do time e do elenco, coloca organizado ou desorganizado. Bruno Lage tentou assinar seu nome, desestruturou o Botafogo, que ia oscilar, perder ponto, foram 20 rodadas jogando bem. Quando os jogadores fazem isso de chamar a responsabilidade, temos que aplaudir. Lucio Flavio, muito inteligente, o que fala? “Como vocês querem, como se sentem confortáveis?”. Bruno Lage botava Júnior Santos num jogo, ia mal no primeiro tempo, tirava, botava Segovinha. Quando mexe demais, tira entendimento do jogador, como o time jogava naturalmente, de chegar rápido ao gol”, afirmou durante o programa “Troca de Passes”, do SporTV.
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Já o comentarista Pedro Moreno enfatizou que o Botafogo conseguiu repetir um dos seus seus melhores momentos no torneio de pontos corridos. “Foi uma grande atuação do Botafogo no primeiro tempo. Voltou a ser aquele time de marcação muito forte, o Fluminense teve dificuldade para sair jogando, era um Botafogo de linhas muito próximas, que marca muito bem e consegue agredir o adversário, defender em bloco e atacar em bloco, em velocidade. Individualmente teve grandes atuações, Eduardo controlando o meio, Tchê Tchê fez partidaça, Júnior Santos muito importante, Tiquinho fez grande partida. Voltamos a ver o Botafogo forte coletivamente e também individualmente. Não temos como fugir da questão Lucio Flavio, como acostumamos a ver o Botafogo na formatação em que teve mais sucesso, houve uma questão anímica impactante. Quando jogadores se abraçam, Marçal abraça Gatito e Júnior Santos e fala “a gente voltou”. Tem uma questão anímica de jogadores sentirem que é momento de o time voltar a responder e jogar como já jogou”, pontou.