Será um até logo?
Rodrigo Caetano, agora ex-diretor de futebol do Atlético-MG, anunciou sua despedida do clube em uma emocionante entrevista coletiva realizada na Arena MRV, estádio do Galo nesta quarta-feira (21).
Durante o evento, Caetano refletiu sobre seus três anos à frente do departamento de futebol do Galo, destacando tanto os triunfos quanto os desafios enfrentados durante sua gestão.
Com uma passagem marcada por conquistas notáveis, o dirigente ressaltou a importância do período em que esteve no clube, durante o qual o Alvinegro conquistou seis títulos, incluindo o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Supercopa do Brasil e três edições do Campeonato Mineiro.
No entanto, o diretor também lamentou as frequentes trocas de treinadores ocorridas durante sua gestão, enfatizando a necessidade de estabilidade e continuidade para o sucesso a longo prazo de um projeto futebolístico.
Victor Bagy assume o cargo
“Nunca é bom trocar treinador. Mesmo 2021 quando nós ganhamos, fiquei dois meses com o Sampaoli. O Cuca não continuou, buscamos o Turco, e talvez por uma pressão externa você troca o treinador, e retornamos com o Cuca”, relembrou.
Após a sua saída, o Atlético-MG rapidamente anunciou Victor Bagy, ídolo histórico do clube, como seu substituto no cargo de diretor de futebol. O ex-goleiro, que já ocupou o cargo de gerente de futebol do Galo por mais de dois anos, traz consigo uma vasta experiência e um profundo conhecimento da cultura e dos valores do clube, além de uma forte conexão com os torcedores.
Rodrigo Caetano também explicou os motivos por trás de sua decisão de deixar o Atlético-MG para assumir uma função similar na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde agora trabalha diretamente na Seleção.
Ele destacou a singularidade da oportunidade de trabalhar na Seleção Brasileira e aprofundou-se em sua relação com o clube mineiro, ressaltando o apoio e o reconhecimento dos torcedores e investidores da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético.
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Motivos para deixar o Atlético-MG
“Foi uma tomada de decisão pessoal e profissional, mas muito difícil. O convite (da CBF) veio quando eu estava, talvez, no clube onde tive minha maior identificação. Tem um histórico de 20 anos de trabalho. Mas o meu último trabalho, quando eu estava no Galo, foi o que me levou à Seleção”, disse.
Além disso, Caetano discutiu os desafios enfrentados durante sua gestão, incluindo as pressões e expectativas associadas ao cargo de diretor de futebol de um clube de grande porte como o Atlético-MG.
O profissional de 54 anos também compartilhou insights sobre sua colaboração com o técnico Luiz Felipe Scolari e discutiu o incidente envolvendo o treinador no último sábado. “Não duvidem do caráter e do coração dele por um fato isolado”.
No entanto, apesar da sua saída, Caetano deixou claro que vê um futuro promissor para o Atlético-MG e expressou confiança na capacidade do clube de continuar alcançando sucesso nos próximos anos.