Publicada nesta quinta-feira (9) em nota oficial pelo Diário do Peixe, a informação a respeito da multa indenizatória a favor do Santos em relação ao clube mexicano, Pachuca, chega perto da casa de 24 milhões de reais (4,6 milhões de dólares).
O valor tem a ver com o acordo firmado entre ambos os clubes referente à saída forçada do jogador Cueva, ex-meia alvinegro, que chegou a integrar o time santista em 2019 sob a indicação de Jorge Sampaoli. Na ocasião, a ida do atleta peruano ao Peixe custou aos cofres do clube cerca de 7 milhões de dólares.
No entanto, a passagem do meia defendendo a camisa do Santos foi breve. Ao todo, Cueva foi relacionado em 16 partidas, sendo que destas, entrou em campo apenas em 5. Sem marcar gols, o peruano saiu do clube ainda em 2020 e iniciou um novo contrato com o Pachuca, rompendo um contrato de maneira unilateral. A Diretoria do Santos na época entrou com recurso na FIFA. A entidade determinou que tanto o Pachuca quanto o jogador pagassem uma multa equivalente a 37,5 milhões.
Jogador Cueva pelo Santos em 2019 (Foto: Ale Cabral/AGIF)
A situação também obrigou o Santos a pagar uma quantia salarial ao ex-jogador, que ainda estava em débito do que fora acordado em seu contrato. Desta forma, o Peixe foi condenado a pagar R$ 694,8 mil a Cueva referente ao saldo no momento em que se encerrou o contrato. Esta tramitação estava em vigor desde junho de 2021 e, somente agora, coube à Corte Arbitral do Esporte manter a decisão de que ambas as partes cumprissem a resolução deste pagamento.
Mesmo alegando à FIFA que não obrigou o meia-atacante a sair do Santos, o Pachuca entrou em comum acordo com o Alvinegro e irá pagar de forma parcelada a quantia de 4,6 milhões de dólares, evitando o transfer ban. Atualmente o jogador Cueva se encontra na equipe do Allianza Lima (Peru).
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