Terminou nesta terça (3) o velório de Pelé, que faleceu na última quinta (29) devido à falência de múltiplos órgãos em decorrência da progressão do câncer de cólon. A cerimônia durou um dia e foi realizada na Vila Belmiro, estádio em que o Rei do Futebol ficou marcado na história do esporte pelos feitos com a camisa do Santos. O gênio também foi homenageado através de um cortejo que durou três horas e meia pelas ruas da cidade do litoral paulista.

Edinho, filho de Pelé, falou com a imprensa depois da cerimônia de sepultamento, que foi voltada para familiares e amigos mais próximos do ex-jogador do Santos: “Só queria aproveitar em nome da minha família agradecer a todo mundo, a todo amor, a todo carinho, a todo respeito. É agradecer, o sentimento maior de toda a família é gratidão, junto com a dor”, declarou o ex-goleiro do Peixe, que estima que cerca de 230 mil pessoas foram à Vila Belmiro para se despedir de Pelé.

Mesmo abalado com a perda do pai, Edinho se mostrou grato pelas homenagens póstumas a Pelé: “Mas é gratidão, então muito obrigado a todos. É um momento difícil, todos sabem, mas é uma honra e um orgulho muito grande. Mais uma vez obrigado. Agora ele vai descansar”, finalizou o ex-goleiro do Santos. Vale ressaltar que apenas dois atletas que disputaram Copas do Mundo pela Seleção neste século compareceram ao funeral do Rei: Zé Roberto e Elano.

Entre os campeões mundiais com a Amarelinha, somente os ex-volantes Clodoaldo (da Copa de 1970) e Mauro Silva (Copa de 1994) foram à Vila para dar adeus a Pelé. O caixão do Rei do Futebol foi coberto sob aplausos antes de ser levado até o cemitério em um cortejo, cujo trajeto era de 13 quilômetros. Fãs seguiram o caminhão de bombeiros onde estava o corpo do ex-jogador do Santos, enquanto outras pessoas jogaram flores, ergueram bandeiras, buzinaram e aplaudiram.