Após uma sequência de quatro partidas sem vitória na Série B do Brasileiro, sendo três empates e uma derrota, Gilmar Dal Pozzo não resistiu à pressão por parte da mídia e dos torcedores e acabou sendo demitido do Sport no último domingo (26). Longe de ser unanimidade entre a torcida desde sua chegada, o técnico falou pela primeira vez sobre sua demissão do Leão nesta terça (28), dando sua opinião acerca das críticas recebidas no comando rubro-negro.

Em entrevista ao GE, Dal Pozzo apontou que as cobranças desde seu anúncio no Sport foram exacerbadas, mas garantiu que isso não refletiu em seu trabalho: “Desde o anúncio da contratação houve uma rejeição por parte da imprensa e parte da torcida. Depois uma má vontade. Eu considero que houve uma falta de respeito ao meu profissional. Houve má vontade e falta de respeito, mas não me atrapalhou em nada. Saio fortalecido por tudo isso”, declarou o ex-técnico rubro-negro.

Além das críticas, Gilmar Dal Pozzo também entrou em polêmica com a insistência em nomes contestados pela torcida, que também cobrava o motivo das ausências de Alanzinho e Blas Cáceres, que não eram titulares sob seu comando. O ex-treinador reforçou que não tinha ‘rixa’ com a dupla, garantindo que não os escalava com frequência por entender que ambos não eram as melhores opções para o meio-campo com base na sua avaliação.

Sobre o meia-atacante e o volante paraguaio, Dal Pozzo disse: “Alanzinho entrou em seis jogos. Acha que ele correspondeu? Sempre treinou super bem. Eu pedia para ele ser mais intenso nas ações e ele foi evoluindo. Dentro da oportunidade, ele foi bem, mas não vai fazer milagre. Blas teve dificuldade de adaptação e uma lesão, antes estava sendo relacionado e entrando. Não teve problema de relação nenhuma. Isso é mentira”, finalizou o antigo comandante do Sport.