Textor e as polêmicas

John Textor provocou uma ver alvoroço no futebol brasileiro após as diversas acusações de corrupção não apenas no Brasileirão como em competições como o Campeonato Paulista e com isso o Botafogo viu seus bastidores esquentar.

O dirigente está sendo um dos protagonistas durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Resultados e Apostas Esportivas, inclusive os senadores trabalham com relatórios entregues pelo empresário norte-americano.

Entre as acusações feitas por Textor, inclui-se a de que jogadores do São Paulo teriam atuado de forma suspeita na goleada do Palmeiras no clássico vencido por 5 a 0, no Allianz Parque, em duelo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado.

Alfinetado pelo presidente do São Paulo

Julio Casares, presidente do Tricolor Paulista, prestou depoimento na CPI na última terça-feira (21) e não perdoou as acusações feitas pelo dono da SAF do Botafogo e questionou o uso das informações obtidas através do uso de inteligência artificial.
“Achei e acho ainda uma esperança para o futebol brasileiro um investidor do tamanho dele (John Textor), mas eu não sei se esse mesmo estudo dessa plataforma foi feito quando ele tomou uma virada histórica do Palmeiras, ganhando de 4 a 1, perdeu pênalti…”, disse.

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Casares prosseguiu afirmando que Textor deveria ter prudência ao fazer acusações. “É muitas vezes irresponsável, sem prejuízo de ter que apurar, você fazer juízo de valor. Olha, aquele jogador teve 80% de passes errados. Isso não significa que ele esteve envolvido. Há indícios? Então, tem que apurar. Mas, a responsabilidade tem que ser medida no que a gente fala”, acrescentou.

O presidente do São Paulo afirmou ainda que foi surpreendido pelas declarações polêmicas do empresário. “Eu tomei esse conhecimento pela mídia. Tenho por Textor um respeito, mas eu fiquei surpreendido. Olha, eu não faria isso. Talvez, eu levaria, se tivesse indício, para os órgãos competentes. Mas eu não faria juízo de valor em cima de profissionais”, afirmou.

Casares também garantiu que caso Textor não prove as acusações contra os jogadores do São Paulo, vai exigir que ele se retrate. “A única medida jurídica foi interpelá-lo para que ele prove. É o que nós vamos exigir. Ou, se não, ele se retrate de forma cabal”, acrescentou.

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