Polêmica com a arbitragem 

O Grêmio ficou somente no empate sem gols com o Botafogo, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A, neste sábado (28), no Nilton Santos. Em um jogo com apito polêmico, o vice-presidente do Tricolor, Antônio Brum, se mostrou revoltado após a partida.

O dirigente demonstrou tal indignação pela expulsão de Monsalve, jogador gremista, no final da partida: “Eu estava à beira do campo brigando contra todos os delegados do jogo, tinha dez pessoas do Botafogo lá e ninguém é coibido por nada. Não temos mais o que fazer. Parece que virou uma guerra de quem grita mais. Aí, vão lá e produzem um dossiê… Não adianta”, afirmou.

“A postura tem que mudar da arbitragem e dos jogadores. A simulação do Vitinho é uma vergonha para o futebol brasileiro. O mesmo jogador vai para a Inglaterra e não simula desse jeito. Fica de pé, ligeirinho! O Grêmio não tem medo de nenhum time, o Grêmio foi muito prejudicado durante toda a temporada. O Grêmio tem um grande time e hoje merecia ter vencido o jogo”, disse.

Recado para Textor

O dirigente do Tricolor não parou por aí e mandou um recado para o dono da SAF do Botafogo, John Textor. Principalmente porque ele é um dos dirigentes que mais reclama quando se trata do apito:

“Você tem que perguntar para o Textor se ele vai agradecer a arbitragem de hoje. Quando a gente é prejudicado, a gente vem reclamar, não para condicionar nada, mas para defender os interesses do Grêmio”, iniciou.

“Sou um dirigente abnegado, pai de família, deixei duas crianças pequenas em casa para defender o Grêmio, vou chegar em casa às 4h da manhã. Tenho direito de vir aqui e me sentir prejudicado. Pergunta para o Textor se ele está satisfeito com esse ponto que ele ganhou hoje e se ele vai colocar esse um ponto no dossiê dele”, disse Brum em tom de ironia.

“O Grêmio foi prejudicado em mais de um lance. Um jogador expulso do Botafogo no primeiro tempo muda a história do jogo, o Grêmio poderia ter vencido o jogo por uma larga vantagem com um jogador a mais desde o primeiro tempo. Todo mundo tem que ajudar um pouco. O jogador tem que parar de simular, o árbitro não tem que cair na onda, o VAR tem que chamar para corrigir quando estiver errado, e aí vamos ter uma liga forte. Na Premier League é um cartão para o jogador que simulou, não para o jogador do Grêmio.”