Recomeço no Imortal
O Grêmio está buscando retomar as rédeas da temporada, após passar um período de hiato devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. O Tricolor vai precisar lidar com alguns prejuízos.
As enchentes fizeram com que Renato Gaúcho tomasse decisões que foram criticadas por alguns. O treinador tratou de rebater os questionamentos e agora tenta focar no prosseguimento da temporada após o momento delicado.
O Imortal ficou 15 dias sem realizar suas atividades e agora migrou para São Paulo para prosseguir com suas atividades. O CT Joaquim Grava será a casa temporária do clube gaúcho. Mas para além disso, o clube vai precisar lidar com um cenário diferente de seus concorrentes na temporada.
Proposta detonada
As previsões para as equipes gaúchas no Brasileirão não são positivas e por isso o Renato Portaluppi chegou a sugerir não haver rebaixamento no Brasileirão 2024 por causa das enchentes no sul do Brasil. Para o colunista Arnaldo Ribeiro, a proposta do técnico é inadmissível.
“Dá para perceber desde o dia da nota da paralisação do Campeonato Brasileiro que o que estava em jogo ali eram questões esportivas e não humanitárias em relação às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Tem lá no antepenúltimo parágrafo da nota da CBF paralisando o campeonato uma coisa que me causou calafrios.”, disparou Arnaldo durante o Uol News Esporte.
Proposta de Renato Gaúcho para o Brasileirão deve ser considerada?
Proposta de Renato Gaúcho para o Brasileirão deve ser considerada?
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“Ela deixa no ar muita coisa, como se o Conselho Técnico (dos Clubes) fosse rediscutir o campeonato e não só as datas da reposição dos jogos, a essência do campeonato e não só o calendário, a extensão do calendário. Isso é a coisa mais comum no Brasil, não só no futebol brasileiro: aproveitar tragédias para casuísmos”, prosseguiu.
Ainda sem poupar palavras para criticar a sugestão de Renato, Arnaldo afirmou que a proposta gera revolta. “É de causar náuseas, mas não é novidade. Quando o Renato vem e lança essa proposta esdrúxula, de fato ela não me surpreende, só me revolta.”.
“De novo, não é uma questão humanitária que está em discussão na proposta do Renato, é uma vantagem esportiva. A isonomia será impossível, como ela é normalmente impossível em diversas situações”, prosseguiu.
