A polêmica do VAR na partida entre Ceará e Goiás
Hoje (21), a Comissão de Arbitragem da CBF lançou luz sobre a atuação do VAR na partida entre Ceará e Goiás, válida pela primeira rodada da Série B do Brasileiro. O jogo, que terminou empatado em 1 a 1, foi marcado por uma decisão controversa que dividiu opiniões.
O ponto de discórdia entre os torcedores foi a marcação de um pênalti a favor do Goiás. Thiago Galhardo, encarregado da cobrança, acabou sendo frustrado pela defesa do goleiro Richard, que se destacou no lance.
A penalidade foi concedida após um lance envolvendo David Ricardo. O árbitro Lucas Canetto Bellote e o árbitro de vídeo José Cláudio Rocha Filho (VAR-FIFA) tiveram uma discussão interessante sobre o incidente.
José Cláudio Rocha Filho sugeriu uma revisão do lance, alegando que o jogador estava com o braço em uma posição antinatural, ampliando seu espaço corporal de maneira a bloquear o chute a gol.
Com amarelo ou não?
Lucas Canetto Bellote, por outro lado, argumentou que a bola primeiro bateu no ombro do jogador e só depois atingiu o braço. Ele parecia inicialmente inclinado a não marcar a penalidade.
No entanto, José insistiu que o braço do jogador estava aberto e ampliado, caracterizando uma posição antinatural e ampliando o espaço corporal. “Mas o braço está aberto… Está ampliado… Está ampliando o espaço corporal antinatural”, disse o árbitro de vídeo.
Finalmente, Lucas Canetto Bellote concordou com a interpretação de Rocha Filho. Ele decidiu marcar o pênalti, mas optou por não mostrar o cartão amarelo, acreditando que a bola desviou no ombro antes de atingir o braço em uma ação de bloqueio.
“Ela desvia no ombro e depois desse braço que teve ação de bloqueio, ela é promissora, então vou dar sem amarelo. Pênalti sem amarelo”, concluiu Lucas Canetto Bellote.