Quem assistiu ao empate por 1 a 1 entre Corinthians e São Paulo neste domingo (22), na Neo Química Arena conseguiu ouvir a torcida do Timão pedindo a entrada do atacante Róger Guedes. No entanto, o técnico Vítor Pereira não fez questão de tirar o jogador do banco de reservas pelo segundo jogo seguido. Vale ressaltar que o atacante que é o atual artilheiro da equipe alvinegra com sete gols também foi reserva no empate por 1 a 1 contra o Boca Juniors. Mas Vítor Pereira foi claro ao explicar os motivos de não utilizar o atacante, citando “falta de confiança” e também a necessidade de maior luta em treinos e jogos.

“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los, para que melhorem em qualidade. Mas eu tenho que fazer a equipe e escolher as substituições em função do que eles me dão em treino e jogo. Portanto, o Róger que já teve um momento bom, fez gols, hoje é um jogador que está com alguma dificuldade de responder mesmo em termos de treino, em termos de lutar para dar a volta”, afirmou durante entrevista coletiva.

Em seguida, completou: “Tomara eu que ele me transmitisse a confiança para contar com ele para alterar um jogo ou começar uma partida. Mas eu não estou sentindo esta confiança. Isto não quer dizer que ele não queira, não estou dizendo isso. Mas nem em termos de treino, nem em termos de jogo, as indicações são essas. Não posso tomar decisões com base no nome do Róger Guedes ou do que ele já fez, mas do que ele está fazendo agora”, avisou Vítor Pereira.

Via: Arena Web

Por fim, o comandante do Timão foi enfático ao afirmar que as necessidades do time vêm em primeiro lugar ao ser questionado sobre a posição que Róger quer jogar na equipe paulista. “Se me perguntar, eu queria treinar o Liverpool, com todo respeito que tenho ao Corinthians. Aqui não é o que queremos, no meu conceito, em termos de jogo, não é o que queremos, é o que a equipe precisa. Às vezes a equipe precisa do Róger na esquerda, em outras é dele no meio, ou na direita. Ele tem de ter capacidade de dar resposta ou ter a intenção de dar a resposta. Com compromisso defensivo, ou a equipe desequilibra. Por isso o 10 de antigamente desapareceu, porque ele ficava à espera da bola. Ele tenta, mas eu preciso de uma resposta mais forte. “Estou aqui para lutar, para jogar 10, 20, 30 ou 90, mas estou aqui para ajudar onde for”. O espírito tem que ser esse para mim”, pontuou. O próximo compromisso do Timão será na quinta (26), diante do Always Ready, da Bolívia, às 21h, em Itaquera, na última rodada da fase de grupos da Libertadores.