A seleção estadunidense voltou a campo na última para a disputa do Campeonato Feminino da Concacaf, disputado em Monterrey (México). Essa é a primeira competição após conseguirem o conseguir o histórico acordo de igualdade salarial entre homens e mulheres assinado em maio. Ao ser questionada sobre o novo contrato, Megan Rapinoe não escondeu a felicidade pelo momento.
“Jogamos sabendo que vamos ganhar muito mais! Brincamos sobre o dinheiro, mas é uma das formas pelas quais a sociedade te mostra que você vale”, afirmou a atacante que recebeu a medalha Presidencial da Liberdade, maior honraria dada a um civil nos Estados Unidos.
De acordo com a imprensa americana, o novo acordo, que ficará vigente até 2028, fará com que as jogadoras ganhem anualmente cerca de US$ 450 mil se for convocada seleção para todos os jogos. Além disso, dependendo dos resultados da equipe, este valor pode até dobrar. Anteriormente, essa compensação era inferior a US$ 250 mil. “Já fizemos o trabalho fora, agora é dentro de campo”, afirmou a zagueira Becky Sauerbrunn, jogadora do Portland Thorns.
A seleção americana é considerada atualmente a mais forte do futebol feminino ostentando quatro títulos mundiais e quatro ouros olímpicos. As jogadoras lutaram por seus direitos salariais principalmente após a conquista da última Copa do Mundo em 2019. Naquele ocasião elas ganharam uma premiação de US$ 110 mil. Só que, se o mesmo título fosse do time masculino, o prêmio seria de US$ 450 mil, mais do que o triplo.