Quando Cristiano Ronaldo e Lionel Messi estavam atuando simultaneamente no futebol espanhol não se falava em outra coisa. Além da rivalidade entre os seus clubes eles travavam uma briga ferrenha pelo título de melhor do mundo. No entanto, quando Barcelona e Real Madrid se enfrentavam a missão de parar o português caia no colo de Daniel Alves. Agora que está defendendo o Pumas, do México, o lateral-direito se sentiu confortável para contar como era a relação entre eles.
“Eu gosto muito do Cristiano. Agora que já não estamos no Barça e no Madrid, parece que posso falar, porque sempre pareceu que não podia falar. Cristiano exemplifica, para todos nós que não temos tanta qualidade, que com muito trabalho você também pode competir com os melhores. Eu o respeito muito e tive a oportunidade de dizer a ele”, revelou no podcast de Efrían Velarde, seu colega no Pumas.
De acordo o brasileiro, a rivalidade entre os clubes era tão grande que CR7 se negava até mesmo a cumprimentá-lo. Além disso, revelou um episódio durante uma entrega da Bola de Ouro onde a situação foi mais intensa.”Chegou uma hora pela rivalidade que me aproximei dele para cumprimentá-lo e ele não me cumprimentou. Houve uma polêmica que nunca saiu, mas no vestiário da Bola de Ouro tivemos uma ‘briga’, cumprimentei a todos e ele não me cumprimentou por causa do que o Barça-Madrid estava gerando lá fora”, contou.
Agora, parece que a rivalidade da época dos clubes ficou para trás, ambos estão seguindo suas carreiras em outras equipes e mais maduros. Atualmente Dani tem 39 anos e o português 37. Por fim, ao ser questionado sobre as comparações entre Messi e o Cristiano, o lateral-direito afirmou que acha o seu estilo mais semelhante ao do camisa 7.
“Como não respeitar um cara que conseguiu tudo baseado no trabalho? Eu me identifico com ele, porque tudo que fiz na minha vida foi baseado nisso. Se você fizer uma comparação, como jogador, estou mais próximo do Cristiano do que do Leo pelo trabalho, não pelo talento, porque o Leo é um talento nato, que nasceu com talento para jogar futebol e para estar num outro mundo que só ele consegue”, concluiu.