Tricolor terá desafio decisivo
O Grêmio tem mais um grande desafio pela frente. Nesta terça-feira (04), a equipe vai para o tudo ou nada na Copa Libertadores da América. O time enfrenta o Huachipato, às 21h, pelo horário de Brasília, no Estádio CAP.
A partida tem caráter decisivo, isso porque uma derrota no Chile acaba com as chances de a equipe assumir a segunda colocação do grupo e consequentemente com as chances de avançar para as oitavas de final da competição.
Tricolor cauteloso
Para a partida, o Imortal terá alguns desfalques para a partida. A torcida fica na expectativa para um triunfo diante do adversário desta terça (04), mas ao que parece o técnico estaria satisfeito apenas com um empate. Vale destacar que uma vitória e um empate classificam os gaúchos na segunda colocação do grupo.
“A gente precisa sair vivo. Dos três resultados, temos dois nos quais o Grêmio continua. Se vier a vitória, melhor ainda, a gente sai classificado. Mas, se não der para conseguir a vitória, um empate… Aí a gente vai decidir em casa com o Estudiantes “, avaliou Renato Portaluppi.
O objetivo de Renato é que o time possa adotar uma postura mais cautelosa contra o Huachipato e chegar “vivo” na disputa contra o Estudiantes. As declarações do treinador pegaram de surpresa até mesmo os jornalistas chilenos que esperavam que o Grêmio partisse para cima em busca dos três pontos.
Grêmio vai conseguir a classificação para as oitavas de final da Libertadores?
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70 PESSOAS JÁ VOTARAM
A informação de que o Grêmio considera o empate um bom resultado contra o Huachipato surpreendeu a imprensa de Talcahuano. Os jornalistas chilenos e até mesmo o técnico adversário afirmaram esperar um Tricolor ofensivo nesta terça-feira (4), no Estádio CAP. Contudo, o técnico Renato Portaluppi deve adotar uma postura mais cautelosa, priorizando chegar “vivo” ao jogo seguinte, contra o Estudiantes.
O técnico do Huachipato, Francisco Troncoso, disse esperar que os gaúchos montem uma estratégia mais ofensiva. “O Grêmio não tem como especular, pois tem uma necessidade imperiosa da vitória. Mas penso que temos as ferramentas necessárias para defender as virtudes do adversário”, disse.
O motivo por trás da decisão de Renato Portaluppi adotar um tom mais cauteloso é devido a falta de ritmo da equipe que passou um logo tempo sem entrar em campo devido às enchentes no Rio Grande do Sul. “Nós estamos longe de casa há umas três semanas. Vamos ficar mais uns 50 dias. Junta parte física, desentrosamento, principalmente ritmo de jogo, viagem, desgaste… Enquanto o Grêmio não completar oito, dez jogos, o Grêmio não vai ter esse ritmo de jogo”.