Como não conseguiu a classificação para a Copa do Mundo do Catar, o Paraguai já começou a dar início a reformulação do elenco tendo em mente o próximo ciclo. Agora o próximo passo para conseguir bons reforços é adotar o sistema de naturalização de atletas que nasceram em outros países, mas que tenham algum tipo de ligação com o país. E esse é o caso do meia Maurício do Inter.
Embora tenha nascido no Brasil, o pai do jogador do Inter ainda jovem foi morar no Paraguai e, por isso, possui dupla nacionalidade. Tendo isso em mente, fica fácil para o meia conseguir obter um passaporte do país vizinho. Caso tudo se concretize, Maurício poderia defender “La Albirroja” já no próximo ciclo de Copa do Mundo, em 2026.
Vale lembrar que não é de hoje que o jogador de 21 anos cogita essa hipótese. Mesmo tendo o sonho de defender a seleção canarinho, o meia está ciente que a concorrência na “La Albirroja” possa ser bem maior. “Ainda não conversei com a minha família. Não é uma decisão apenas minha ou somente da minha família, devo conversar com todo mundo. Tenho que pensar em conjunto, é uma decisão difícil. Eu também sou brasileiro, tenho sonhos e preciso pensar com carinho. É complicado, mas terei de tomar uma decisão ali na frente”, afirmou Maurício após a partida contra o América-MG, conforme revelado pelo portal “GZH”.
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A possibilidade da naturalização surgiu no início da temporada quando o comando ainda estava nas mãos de Alexander Medina. De acordo com Maurício, o técnico da Seleção do Paraguai, Guillermo Barros Schelotto, sondou o Cacique. “Quando o Medina estava aqui chegou a me comentar que tinha um contato com o treinador e que eles estavam pensando. Houve a informação, mas não chegou nada. Meu pai nasceu no Brasil, mas com dois anos foi para o Paraguai e passou a adolescência toda lá. É algo que tenho de pensar”, finalizou Maurício.