Novo desafio
Após uma temporada que mexeu com o coração dos torcedores, o Cruzeiro parece estar empolgado em fazer diferente em 2024. Tendo isso em mente, o clube celeste está próximo de acertar um reforço ofensivo para o mais novo comandante.
Trata-se de Juan Ignacio Dinenno. O argentino tem 29 anos e deve desembarcar ao Brasil uma boa passagem pelo Pumas. Diante disso, o atleta se despediu de sua antiga equipe. “Se tivesse que dizer algo a qualquer pessoa que chegar a este clube, eu diria que se deixe encantar, que não recuse o senso de pertencimento que uma pessoa sente no momento de chegar ao clube, por medo da despedida. O futebol é dinâmico, e tudo passa. Não tenho dúvidas que a despedida vai doer, mas vai valer a pena, porque enquanto estive no clube, eu desfrutei por me sentir parte dele.”, afirmou o atleta.
A mais nova peça do escrete do Cabuloso deve ser anunciada nos logo. No clube mineiro ele vai desembarcar após ter balançado as redes 60 vezes e fornecido 10 assistências em 147 partidas pelo Pumas. Esse foi outro ponto abordado na sua despedida:
“Enquanto escrevo isto, já consegui jogar mais de 100 partidas e marcar mais de 50 gols, estou perto de figurar entre os dez maiores goleadores da instituição. Não sei se vou conseguir, não sei quantas partidas mais jogarei. O que sei é que meu amor por este clube vai seguir até o fim, aconteça o que acontecer com minha carreira profissional.” – disse Juan Dinenno
Abaixo a carta na íntegra
“Eu vivi muitas coisas nesta equipe, momentos muito bons que resultaram em finais perdidas tanto da Liga, como da Concachampions, e também vivi momentos muito tristes e angustiantes como foi essa última temporada, em que não conseguimos nem classificar à repescagem. Em ambas ocasiões, eu senti imediatamente a sede de revanche, e sempre tentei conseguir as conquistas que este clube merece, mas não consegui.
Enquanto escrevo isto, já consegui jogar mais de 100 partidas e marcar mais de 50 gols, estou perto de figurar entre os dez maiores goleadores da instituição. Não sei se vou conseguir, não sei quantas partidas mais jogarei. O que sei é que meu amor por este clube vai seguir até o fim, aconteça o que acontecer com minha carreira profissional.
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É complicado colocar em palavras o tanto que cresci nesse tempo, não apenas como jogador, mas também como pessoa. E sei que o veículo que me permitiu fazer isso foi o PUMAS e é o que mais valorizo. É verdade que nos momentos difíceis às vezes eu senti uma tristeza e uma impotência difícil de descrever em palavras, eu atribuo à conexão que sinto com o lugar em que estou. No dia em que cheguei, fiz uma promessa em uma entrevista que hoje mantenho: prometi dar tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar a equipe a alcançar os objetivos. Fiz isso e seguirei fazendo até o dia que eu for embora.
Tenho consciência de que nem sempre fui o melhor Juan Dinenno no campo, mas estou seguro de que sempre tentei ser, não apenas em cada jogo, mas também a cada dia, cada treino, cada conversa com um companheiro, cada ação com todas as pessoas que nos ajudam no dia a dia, cada momento.
Se tivesse que dizer algo a qualquer pessoa que chegar a este clube, eu diria que se deixe encantar, que não recuse o senso de pertencimento que uma pessoa sente no momento de chegar ao clube, por medo da despedida. O futebol é dinâmico, e tudo passa. Não tenho dúvidas que a despedida vai doer, mas vai valer a pena, porque enquanto estive no clube, eu desfrutei por me sentir parte dele.”