Neste domingo (3) o Internacional apresentou o meia-atacante uruguaio Carlos de Pena. O atleta já atuou dentro das quatro linhas com o técnico Alexander Medina e foi comandado quando estava no Nacional-URU. Atualmente com 30 anos, o jogador chega a equipe colorada por empréstimo do Dínamo de Kiev até o fim da temporada. Por conta da guerra na Ucrânia, o atleta não disputou uma partida oficial desde dezembro de 2021.
Durante a apresentação, o mais novo reforço do Inter recebeu a camisa 14 do vice de futebol Emílio Papaléo Zin. E, em seguida, o mandatário fez questão de lembrar que a negociação teve êxito graças à ajuda de um ex-colorado. Trata-se de Danilo Silva, atual representante do Dínamo. “(Medina) Foi quem nos indicou a contratação. Naturalmente, com a aprovação dos nossos órgãos de acompanhamento e de análise de mercado. Quero saudar também o Danilo Silva, nosso ex-jogador, representante do Dínamo de Kiev, que também teve participação importante na última ação desse negócio”, contou Papaléo.
Ao ser questionado sobre os motivos de ter optado pela equipe gaúcha, o meia-atacante que, inclusive estava negociando com o Vasco, não titubeou. “Quando recebi o chamado do Cacique, sabendo que o Inter é um time gigante, que ganhou tudo, Libertadores, Mundial, acho que a decisão foi muito fácil. Conheço o Cacique, seu trabalho, e vir a uma equipe tão grande aqui no Brasil foi uma decisão muito acertada. Estou muito feliz e pronto para dar o melhor de mim e que os torcedores fiquem felizes com meu desempenho”, revelou.
DATA DE Estreia
Embora esteja há um tempo considerável longe dos gramados, o jogador afirmou que está pronto para entrar em campo. No entanto, até sua tão sonhada estreia é preciso resolver alguns detalhes até a sua regularização e, posteriormente a publicação no Boletim Informativo Diário da CBF.
Além disso, vale ressaltar um dado curioso sobre o atleta. Em oito temporadas como profissional, o jogador que atua no setor ofensivo possui apenas 43 gols marcados. Mas, segundo o uruguaio, isso não é um problema. “Me considero um jogador do time, trato de ajudar no que precisar. Sou um jogador que gosto de dar assistências aos meus companheiros, também entrar na área e marcar gols. Mas se a equipe também precisa que defenda, no ponto de vista tático, também posso fazer. Sei me adaptar ao time e ao que pede o treinador. O mais importante é que a equipe vá bem”, pontuou.