Fim da dívida

O Palmeiras celebrou uma conquista importante ao quitar a dívida de R$ 24,9 milhões com a Crefisa, um compromisso que o clube manteve desde 2015. Essa dívida surgiu como consequência dos investimentos feitos pela patrocinadora na contratação de jogadores como Luan, Guerra, Carlos Eduardo, Dudu e Borja. Esses atletas foram adquiridos com o aporte financeiro da Crefisa, e o Palmeiras se comprometeu a devolver os valores gastos em sua contratação.

Detalhes do débito do Palmeiras com a Crefisa

Inicialmente, a previsão era de que o montante fosse quitado ao longo de 2024, o que se confirmou com a divulgação do balanço financeiro do clube. Desde o início de 2024, o Palmeiras começou o ano com um saldo devedor de R$ 24,9 milhões, mas aos poucos foi reduzindo esse valor.


Em novembro, a dívida já havia caído para apenas R$ 429 mil, um montante representativo de um passivo circulante, ou seja, obrigações que precisavam ser saldadas em até um ano. Essa redução foi possível graças a uma estratégia que combinava o pagamento gradual com a utilização de bônus recebidos pela Crefisa, após o clube conquistar títulos importantes.


A dívida foi originada em um acordo firmado em 2015, no qual o Palmeiras se comprometeu a repor os valores investidos pela patrocinadora. Em 2018, o clube e a Crefisa acertaram que a quitação seria feita com a inclusão de juros baseados na taxa CDI.

Caso algum jogador fosse negociado, o valor da dívida seria ajustado de acordo com o montante da transferência. No entanto, se o valor arrecadado fosse menor que o investimento inicial ou o atleta deixasse o clube ao fim do contrato, o Palmeiras teria até dois anos para quitar a diferença. Esse modelo de pagamento flexibilizou o processo e permitiu que o clube mantivesse seu fluxo financeiro controlado.


Nos últimos anos, a dívida total, que chegou a R$ 172 milhões em 2019, foi gradualmente diminuindo, uma vez que o Palmeiras não precisou mais de aportes da Crefisa para novas contratações. A parceria entre as partes, que durou uma década, passou por diferentes fases e ajustamentos, mas sempre teve como base a troca de investimentos e retornos financeiros.

Os bônus por títulos conquistados pelo Verdão e repassados para a Crefisa também contribuíram para a redução dessa dívida, ajudando o clube a sanar compromissos financeiros de forma estruturada. O encerramento da parceria com a Crefisa no fim de 2023, com a escolha de Leila Pereira, presidente tanto da empresa quanto do Palmeiras, de não renovar o contrato, marcou o fim de um ciclo importante para o clube.

Novo ciclo do Verdão com outra patrocinadora

Em vez de renovar o vínculo com a patrocinadora, a presidente assinou, em dezembro, com a casa de apostas Sportingbet, dando início a um novo capítulo na história financeira e patrocinadora do Palmeiras. Com o saldo devedor agora quitado, o Verdão segue focado em sua gestão financeira sustentável e no sucesso dentro e fora de campo.